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Capital

Detento da Máxima planejou roubar o lucro da festa de Nossa Senhora

Ricardo Campos Jr. | 26/06/2015 17:27
Trio envolvido na tentativa de roubo a igreja em Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)
Trio envolvido na tentativa de roubo a igreja em Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)

A Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) indiciou quatro pessoas pela tentativa de roubo contra a paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ocorrida durante a noite de quinta-feira (25). Um dos integrantes do grupo, identificado como Cristiano Alves da Silva, interno do Presídio de Segurança Máxima, foi o mandante do crime.

O detento ficou sabendo da 76ª Festa da Padroeira por intermédio da irmã, que trabalha na limpeza do santuário. Segundo o delegado responsável pelo caso, Luis Ojeda, a mulher é funcionária da empresa terceirizada para o serviço e teria contado sobre a movimentação financeira decorrente dos lucros do evento.

Silva contatou o colega Vivaldo Lima dos Santos, 48 anos, para executar o crime. Ele, por sua vez, arrumou dois comparsas, identificados como David Alencar dos Santos, 27, e Antônio Moreno Morales, 34.

Ainda conforme Ojeda, o trio foi até a paróquia. David e Morales ficaram no carro enquanto Vivaldo foi até o evento para descobrir como funcionava o esquema financeiro do evento. Ele ofereceu R$ 10 mil para que uma funcionária da igreja passasse a informação, mas ela não apenas recusou como acionou os superiores.

O delegado afirma também que a PM (Polícia Militar) foi acionada e conseguiu prender o grupo antes que eles pudessem cometer o roubo. Vivaldo foi detido primeiro. Enquanto ele prestava depoimento, recebeu ligação dos colegas questionando sobre quando colocariam o plano em prática. A chamada foi atendida pelos investigadores

Uma equipe voltou à igreja e localizou os comparsas. Dentro do carro preparado para a fuga foi encontrada uma espingarda calibre 28 com duas munições.

Suspeita-se que os indiciados iriam sequestrar a pessoa que estava com o malote para roubá-lo. Eles foram responsabilizados por associação criminosa e tentativa de roubo. A Derf trabalha agora para investigar se a irmã de Silva fazia parte do esquema.

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