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Capital

Dom Vitório Pavanello lembra do empenho de Lúdio para vinda do Papa

Fabiano Arruda e Ítalo Milhomem | 23/03/2011 09:53

Arcebispo rezou com o público agora pela manhã durante o velório

Pavanello reza e lamenta morte de Lúdio Coelho. (Foto: João Garrigó)
Pavanello reza e lamenta morte de Lúdio Coelho. (Foto: João Garrigó)

O arcebispo da Arquidiocese de Campo Grande, Dom Vitório Pavanello, que rezou nesta manhã com o público presente no velório de Lúdio Coelho, na Câmara Municipal, recordou do empenho do então prefeito da Capital para a vinda do Papa João Paulo II.

Segundo Pavanello, Lúdio pretendia fazer um pólo administrativo de Campo Grande no local do Memorial do Papa, no bairro Santo Amaro, a exemplo de como funciona o Parque dos Poderes para o Governo do Estado.

Ainda conforme o arcebisbo, Coelho pressionou o Exército para a liberação da área onde foi celebrada a missa histórica por João Paulo II.

“A morte de Lúdio Coelho é uma perda para Campo Grande nos campos político e social”, opinou Pavanello, ressaltando que o ex-senador sempre atendeu com eficiência as reivindicações da igreja na Capital.

Ensinamentos ao sobrinho - O ex-vereador de Campo Grande, Edmar Neto, falou sobre os ensinamentos que o tio-avô deixou. Ele comentou que Lúdio lhe deu três conselhos para entrar na vida política.

“A primeira coisa que ele dizia é que política honesta não faz fortuna. O segundo conselho que ele dava é que eleição se ganha e se perde. E por último ele recomendava que eu não interrompesse os estudos. Essas coisas me marcaram”, relata.

Edmar conta que, quando Lúdio perdeu eleição para o governo do Estado para Marcelo Miranda, em 1986, “não guardou rancor e, no dia seguinte, tinha esquecido, pois, segundo ele, não era bom guardar raiva”.

O ex-vereador diz que esteve com o tio no domingo, no Proncor.

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