Dono de touro que causou confusão em avenida será intimado nos próximos dias
Solto na avenida, o animal que aparentemente da raça Nelore, causou grande confusão em cruzamento de avenidas
O touro descontrolado que provocou confusão e atacou duas pessoas no dia 12 do mês passado no cruzamento da Avenida Gury Marques com a Guaicurus, no Bairro Universitário, está no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) na companhia de duas vacas.
Segundo a assessoria de imprensa da Sesau (Secretária Municipal de Saúde), como estava muito agitado, o animal havia sido levado para a Faculdade de Medicina Veterinária de Zootecnia. Porém, depois de dois dias, quando se acalmou, voltou para o CCZ. O órgão não soube dizer se as vacas foram resgatadas das ruas.
Ainda conforme o órgão, técnicos do IPC (Instituto de Perícias Científicas) e Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária e Vegetal) identificaram o símbolo do animal, marcado a ferro. Segundo a Polícia Civil, o dono foi identificado e deve ser ouvido nos próximos dias. Não é possível afirmar se ele quem estava responsável pelo animal no momento da fuga ou se o touro estava sob a responsabilidade de outra pessoa.
Conforme a Sesau, se o proprietário se apresentar dentro do prazo, deverá pagar uma guia referente aos custos do resgate do animal, no valor de R$ 46,60, e um auto de infração por manter o animal em via pública, que varia de R$ 100 a R$ 15 mil, podendo ser maior dependendo da gravidade do caso.
Correria - Solto na avenida, o animal que aparentemente da raça Nelore, causou grande confusão por pelo menos 8 horas no cruzamento das avenidas Gury Marques e Guaicurus, no Bairro Universitário. Após muita correria, perseguição a policiais, bombeiros e ferir um homem, o touro foi contido e levado pelo CCZ. O órgão possui uma parceria com uma empresa que faz o resgate desses animais de grande porte. O homem, de 40 anos, que teve o pulmão perfurado no ataque, foi liberado do hospital três dias depois do ataque.
Pelo Código de Posturas do Município de Campo Grande, deixar animais soltos é passível de punição, inclusive multa. Além disso, também configura contravenção penal de omissão de cautela e guarda de animais.