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Capital

Greve continua na UFMS e PF; na Funai, volta ao trabalho será na 2ª

Helton Verão | 29/08/2012 16:33

Coletiva de imprensa com representantes comunicou sobre o não acordo das classes

Apenas Funai volta aos trabalhos na segunda-feira (Foto: Pedro Peralta)
Apenas Funai volta aos trabalhos na segunda-feira (Foto: Pedro Peralta)

Representantes dos órgãos federais em greve se reuniram na tarde desta quarta-feira (29) na sede do Sindsep-MS (Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso do Sul) para comunicar que todos, exceto a Funai, irão seguir em greve.

O diretor do Sindsep-MS explicou que na próxima segunda os trabalhos serão retomados na Funai -MS após aceitarem a proposta de reajuste de 15,8% oferecida pelo governo. Já os servidores do Incra-MS não aceitaram e a paralisação deverá prosseguir até uma nova proposta.

Reestruturação de carreira - Os servidores da UFMS e da Polícia Federal exigem um plano de reestruturação da carreira, para que no futuro o trabalho dos profissionais sejam reconhecidos.

Segundo os membros do comando estadual de greve da UFMS, o reajuste que está entre 15% a 40% não convém a professores e funcionários. Uma audiência nesta quinta-feira (30) em Brasília discutirá as decisões a ser tomadas pela classe.

“Um professor que ministra 20 horas de aula por semana ganha “x” se ele dobrar esta carga não chega a “2x” a sua remuneração”, compara um dos membros do comando estadual de greve, André Malina.

Além da UFMS, mais 50 instituições públicas estão paralisadas segundo Malina.

Está sendo reivindicado pelos servidores a contratação de mais professores, mais estrutura para unidades do interior, como sala de aula e equipamentos.

O presidente do Sinpef (Sindicado dos Políciais Federais em Mato Grosso do Sul), também marcou presença na reunião informando que a paralisação será mantida até que o mesmo plano de reestruturação exigido pelos servidores da UFMS seja atendido. E a classe não irá ceder as pressões do governo, como o próprio rotulou.

“O governo prometeu negociar até julho deste ano, chegou no dia 31 fomos ignorados, o reajuste oferecido de forma padrão aos servidores federais não serve para nós policiais. Não iremos ceder também aos mecanismos de pressão do governo”, indaga o presidente da Sinpef-MS, Jorge Luis Caldas.

Durante a coletiva, Caldas lembrou da situação dos servidores da Abin que antes tinham o piso salarial equiparado aos dos Policiais Federais (R$ 7,5 mil) e hoje ele já está entre R$ 13 e R$ 18 mil.

Amanhã o presidente do Sinpef embarca para Brasília para discutir com os 27 sindicatos estaduais uma posição sobre a greve, mas já avisa que a expectativa é de manter a paralisação.

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