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Capital

"É momento de sentir como vai ser", dizem lojistas em dia de reabertura

Muitas lojas ainda estão fechadas e outras preparam abertura para o final da manhã nas principais vias do comércio do centro

Izabela Sanchez e Clayton Neves | 06/04/2020 10:50
Na Rua 14 de Julho, luvas e máscara são sinal de comércio em época de pandemia (Foto: Kisie Ainoã)
Na Rua 14 de Julho, luvas e máscara são sinal de comércio em época de pandemia (Foto: Kisie Ainoã)

Depois de dias de portas fechadas, as lojas do coração do comércio de Campo Grande parecem acordar lentamente como todos no início de expediente da segunda-feira (6). Neste primeiro dia de reabertura do comércio, com uma série de regras para funcionar, enquanto diversas lojas grandes nem abriram, lojistas com portas abertas no centro dizem que “é momento de sentir como vai ser”.

O movimento na primeira hora de comércio funcionando entre a Rua 14 de Julho, Barão do Rio Branco, 13 de maio e Calógeras, ainda é tranquilo. Muitos clientes, na verdade, aproveitam para pagar as faturas.

Enquanto o cenário de ficais da Prefeitura deve virar rotina, fila para entrar em lojas abertas, piso marcado com fita adesiva que delimita distância, máscara, luva e álcool em gel compõe, a partir de agora, o novo dia-a-dia de comércio em tempo de pandemia.

Há muitas lojas que ainda não abriram as portas na Rua 14 de Julho (Foto: Kisie Ainoã)
Há muitas lojas que ainda não abriram as portas na Rua 14 de Julho (Foto: Kisie Ainoã)

Em uma ótica da Rua 14 de Julho, o esquema é de preparação e loja a loja ainda não abriu as portas. A gerente Laura Cristina explica que hoje a ótica ainda permanece fechada. “É um momento de organização, para se ambientar para as regras previstas. A gente vai se adequar quanto a segurança e o que vai precisar instalar pra trabalhar. É um momento de sentir como vai ser”, comneta.

Gerente de uma loja de roupas, Kety Mota ainda preparava as prateleiras nesta manhã, mas afirma que loja abre ainda nesta segunda. Ela levou toda a mercadoria para casa no período em que loja ficou fechada.

"É um momento de sentir como vai ser", disse a gerente (Foto: Kisie Ainoã)
"É um momento de sentir como vai ser", disse a gerente (Foto: Kisie Ainoã)

Em uma loja de comésticos, portas abertas indicam rotina voltando ao normal. Do lado de fora, com luvas e máscaras, funcionária orienta clientes. Dentro, fitas adesivas distanciam a fila de pagamento do caixa.

Por ali, durante esse período conturbado, a loja funciona com escala de funcionários: 7 durante a manhã e 7 durante a tarde. É o que explicou a subgerente Crislaine de Arruda Cândia.

Conforme explicou, além dos cuidados previstos em decreto municipal, os funcionários troca de roupa assim que chegam na loja, e colocam uniforme.

Proprietário de uma loja de utilidades, Leandro Shen afirma que o movimento começa a volta, mas disse observar com preocupação. A loja também exibia fitas adesivas e todo o aparato de higiene e biossegurança era visto nos funcionários.

No interior da loja de utilidades diversas, fitas adesivas delimitam espaçamento necessário entre as pessoas (Foto: Kisie Ainoã)
No interior da loja de utilidades diversas, fitas adesivas delimitam espaçamento necessário entre as pessoas (Foto: Kisie Ainoã)

“Não sei como vai ser a movimentação, além da questão da movimentação fica a preocupação em razão do vírus. Leio os jornais e vejo que a propagação só aumenta e isso preocupa, por isso faço a prevenção”, disse. “Acredito que esse momento vai voltar a rotina, estou com expectativa positiva”.

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