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Capital

Educadora viu maus-tratos em Ceinf por 1 mês e diz que chefe a perseguiu

Nyelder Rodrigues | 26/07/2016 21:54
Educadora é flagrada por colega maltratando crianças e é demitida após denúncia (Foto: Reprodução)
Educadora é flagrada por colega maltratando crianças e é demitida após denúncia (Foto: Reprodução)

A educadora Iara Freiras, que denunciou o caso de uma colega de trabalho que agrediu crianças no Ceinf (Centro de Educação Infantil) Maria Cristina Ocáriz de Barros, no Jardim Tijuca II - região sudoeste de Campo Grande -, diz ter percebido a situação por pelo menos um mês e que, depois, ela sofreu perseguição da chefia do local.

No local desde fevereiro, ela diz que assim que percebeu a atitude da colega de trabalho, cerca de um mês antes da gravação, filmou e repassou para uma amiga que é diretora em outra unidade - sendo esta amiga a autora da denúncia que resultou na demissão da agressora, ainda em maio deste ano, após dois anos trabalhando na unidade.

"A partir daí comecei a a sofrer represálias no trabalho das outras recreadoras, professoras e da diretora. Ela nem se quer olhava pra mim e quando falava comigo, era com ironia. Logo após a denúncia ela fez uma ata proibindo o uso do celular em sala de aula", revela Iara.

Em nota, a prefeitura afirma que Iara foi demitida pois era contratada através do convênio com a Seleta, empresa em que os acordos com o município foram alvos de ação na Justiça, que determinou a suspensão deles e, por consequência, a demissão de funcionário. Entretanto, Iara alega que o motivo foi outro.

"Já não aguentando tanta represálias fui até a Semed e pedi transferência para outro Ceinf. Contei tudo o que estava acontecendo, mas não tive êxito", comenta Iara, que já tinha prestado serviços como recreadora cobrindo pessoas em licença médica por dois anos e, no dia 1º de agosto, completaria dois anos como contratada fixa. A demissão ocorreu no dia 11.

Nos vídeos gravados por Iara, que podem ser vistos abaixo, é possível ver a educadora rispidamente organizando as crianças durante o sono feito à tarde, além de gritar com uma criança para que ela não abrisse o olho e dormisse.

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