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Capital

“Eles vivem de droga e bebida”, diz pai de rapaz que matou por dívida de R$ 100

O suspeito pelo crime fugiu numa Honda Titan sem placa, de cor vermelha, e ainda não foi localizado

Viviane Oliveira e Bruna Marques | 26/09/2021 10:00
Local, próximo ao campo de futebol, onde a vítima foi morta com dois tiros na cabeça (Foto: Marcos Maluf) 
Local, próximo ao campo de futebol, onde a vítima foi morta com dois tiros na cabeça (Foto: Marcos Maluf)

“Eles vivem de jogo de sinuca, droga e bebida”, disse o operador de máquina retroescavadeira, de 53 anos, pai do suspeito de matar Douglas Junior Gomez Ojeda, 22 anos, conhecido como Sorte.

O suspeito de 26 anos conseguiu fugir e ainda não foi localizado. O crime aconteceu na noite de ontem (25), no cruzamento das ruas Yokohama com a Américo Brasiliense, na Vila Santo Amaro, em Campo Grande.

Operador de máquinas e pai do rapaz que cometeu assassinato deu entrevista na condição de anonimato (Foto: Marcos Maluf)
Operador de máquinas e pai do rapaz que cometeu assassinato deu entrevista na condição de anonimato (Foto: Marcos Maluf)

Ao ser indagado pela equipe de reportagem sobre o caso, nesta manhã, o pai disse que tudo o que tinha para falar já havia dito à polícia. “Trabalho fora e só venho para cá de 60 em 60 dias. Não sei se os dois eram amigos e o que pode ter acontecido. Passei muito mal ontem e ainda não estou bem”, contou. O pai, que não revelou o nome, afirmou ainda que não faz ideia para onde o filho foi.

Segundo relatos do pai à polícia, ouviu os disparos e quando saiu para saber o que havia acontecido se surpreendeu com o filho correndo em sua direção. Ele ainda tentou segurá-lo até a chegada das forças policiais, mas não teve jeito. O rapaz fugiu numa motocicleta Honda Titan sem placa, de cor vermelha, e ainda não foi localizado.

Luvas cirurgicas utilizadas pelos socorristas durante tentativa de reanimação da vítima (Foto: Marcos Maluf)
Luvas cirurgicas utilizadas pelos socorristas durante tentativa de reanimação da vítima (Foto: Marcos Maluf)

Motoboy de 21 anos, vizinho ao local onde ocorreu o crime, contou que antes de cometer o homicídio, o autor passou o dia inteiro bebendo no campo de futebol, localizado no cruzamento das ruas. “Ele é briguento, já bateu nos pais, xinga todo mundo na rua. Já Douglas era gente boa, não mexia com ninguém, a mãe dele é pastora, era um guri 'da hora'”, lamentou o rapaz.

Segundo outro morador que não quis se identificar, com medo de represálias, a tragédia já era anunciada. Até que demorou para acontecer. Aqui todo dia tem gente usando droga no campo, o povo usa droga aí e ninguém faz nada. A polícia tinha que ser mais enérgica. Depois do ocorrido de ontem, vai passar um tempo e vai acontecer de novo, se ninguém não fizer nada.

Caso - Conforme boletim de ocorrência, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e ainda tentou fazer manobras de reanimação, mas sem sucesso. Enquanto as equipes policiais atendiam a ocorrência, foram informados por testemunhas de que Douglas foi morto em razão de uma dívida de R$ 100 e o autor morava na rua Américo Brasiliense, perto dali.

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