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Capital

Em 4 dias, 259 pessoas doam R$ 20,7 mil para Bruno pagar pensão

Esposa do goleiro abriu vaquinha para ele conseguir pagar R$ 90 mil de pensão atrasada

Gabrielle Tavares | 20/08/2022 13:37
Bruno Fernandes em foto publicada em rede social (Foto: Reprodução do Instagram)
Bruno Fernandes em foto publicada em rede social (Foto: Reprodução do Instagram)

A vaquinha criada pela esteticista Ingrid Calheiros, esposa do ex-goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, arrecadou R$ 20,7 mil em quatro dias, com a ajuda de 259 pessoas. A meta é juntar R$ 90 mil para que ele pague a pensão alimentícia atrasada do filho, Bruninho, que teve com a modelo Eliza Samudio.

Neste mês, a Justiça do Rio de Janeiro mandou cumprir decisão juiz da 6ª Vara de Família e Sucessões de Mato Grosso do Sul, Alexandre Tsuyoshi, e prender o goleiro até que ele pague os três anos de pensão que deve para a mãe de Eliza, responsável por Bruninho, atualmente com 12 anos.

O apelo de Ingrid foi feito através de seu Instagram no dia 14 de agosto, ela afirma ter tentado negociar a dívida, pois o casal não tem condições. Também citou que Bruno está impedido de trabalhar e não tem qualquer meio de renda financeira.

"Lembrando que o Bruno é obrigado a pagar pensão, mas é impedido de trabalhar. Ele ficou preso por quase 10 anos, ninguém acredita que ele não tenha mais dinheiro, que ele tenha perdido tudo para advogados, ninguém acredita que ele não tenha mais nenhum tipo de bem, de renda, então eu resolvi criar uma vaquinha online, talvez seja um impulso, talvez seja um erro, mas é uma tentativa", disse.

Após ter a prisão decretada, ele voltou a negar a paternidade de Bruninho em suas redes sociais e disse que faria um “DNA ao vivo!”. A criança foi reconhecida como filho do jogador em 2012, após Bruno se negar a fazer exame de DNA dois anos antes.

Conforme a legislação brasileira, essa recusa é o mesmo que uma confissão de paternidade – a chamada paternidade presumida. Depois, o goleiro chegou a entrar com ação para “provar” que não era o pai do menino, mas o pedido foi negado do pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o que significa que não há mais para onde recorrer.

Bruno foi condenado a 23 anos de prisão pelo assassinato de Eliza Samudio, ele passou 10 anos preso, mas agora cumpre pena em regime aberto. O crime teria acontecido em fevereiro de 2010, mas o corpo da jovem nunca foi encontrado.

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