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Capital

Em assembléia, sindicato decide manter greve dos Correios em MS

Paulo Nonato de Souza | 05/05/2017 14:55
Em assembléia, sindicato decide manter greve dos Correios em MS
Em assembléia, Sintect decidiu manter a greve dos funcionários dos Correios em Mato Grosso do Sul, iniciada no dia 26 de abril (Foto: Divulgação)

Continua a greve dos funcionários dos Correios em Mato Grosso do Sul. Em nova divulgada na tarde desta sexta-feira, 5, pela presidente do Sindicato da categoria, Elaine Regina Oliveira, a decisão no Estado é seguir a tendência da maioria das assembleias realizadas no país e deliberaram pela continuidade do movimento. A greve começou às 22h do dia 26 de abril.

Segundo a presidente do Sintect (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul), uma nova assembleia será realizada na próxima segunda-feira, 8, para avaliar a contraproposta da empresa. “A proposta precisa ser bem avaliada pelos trabalhadores da capital e do interior que aderiram ao movimento, e até lá a paralisação continua, assim como em todo o Brasil”, diz ela.

Na nota, Elaine Regina Oliveira diz que é fato que a greve causou impacto no funcionamento dos Correios em nível nacional e esperamos que a empresa avance na sua proposta.

“Estamos abertos ao diálogo, mas tem que existir da parte da direção da ECT e do governo essa disposição também. Não estamos numa greve para obter um maior salário ou mais benefícios. Nossa luta é contra o plano de demissão de trabalhadores concursados, contra o desmonte da estrutura dos Correios com fechamento de agências, pelo respeito ao acordo coletivo vigente, entre outras reivindicações”, diz a dirigente sindical.

Ainda na nota oficial divulgada nesta sexta-feira, o sindicato denuncia o que chama de manobra da empresa para tentar furar a greve no interior.

"A direção da ECT alega não ter dinheiro sequer para pagar férias dos funcionários e suspendeu já faz um tempo a convocação de carteiros para trabalharem aos sábados para não pagar hora-extra, no entanto, agora, encontrou recurso para deslocar funcionários para o interior do estado, pagando diárias para abrir agências onde a paralisação é total. Repudiamos essa manobra, que, aliás, contradiz o discurso da crise financeira da empresa”, afirma.

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