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Capital

Em audiência na Defensoria, alunos reclamam da falta de diálogo com Uniderp

Alan Diógenes | 06/10/2015 18:47
Audiência pública reuniu 30 estudantes e reitora da Uniderp. (Foto: Marcos Ermínio)
Audiência pública reuniu 30 estudantes e reitora da Uniderp. (Foto: Marcos Ermínio)
Defensora disse que acadêmicos alegam distanciamento por parte da administração. (Foto: Marcos Ermínio)
Defensora disse que acadêmicos alegam distanciamento por parte da administração. (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente do DCE falou que alunos de semestres diferentes estudam na mesma sala. (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente do DCE falou que alunos de semestres diferentes estudam na mesma sala. (Foto: Marcos Ermínio)

Cerca de 30 alunos de vários cursos da Uniderp participaram de uma audiência na Escola Superior da Defensoria Pública, localizada na Rua Raul Pires Barbosa, em Campo Grande. O grupo cobrou da reitoria, que se fez presente, uma solução para as cobranças indevidas e excessivas, retenções de diplomas e principalmente a falta de comunicação da administração da universidade com a classe acadêmica.

A defensora pública do Conselho Estadual do Consumidor, Jane Inês Dietrich, disse que as principais reclamações dos estudantes é quanto a administração distante. “Reclamam da falta de informações e falta de resposta quanto aos requerimentos feitos através do portal do acadêmico”, explicou.

Segundo a defensora, em todas as reuniões marcadas para por fim ao impasse, a universidade não compareceu, e a audiência é o 1º contato que os alunos tiveram com a reitoria. “A Uniderp nunca compareceu. Então a audiência é uma forma de construir um canal de comunicação qualificado. Também serviu para provocar uma identificação de posições e os rumos que serão tomados, além do ajustamento de condutas”, mencionou Jane.

Durante a audiência, o presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes), o estudante Wellington Mendes dos Santos, citou as principais dificuldades encontradas pelos alunos. “Vemos alunos do 1º e 2º semestre estudando juntos na mesma sala. Daqui a pouco vamos ter que quebrar paredes para caber mais gente nas salas, que as vezes, tem mais de 120 estudantes dentro. Que forma de ensino é essa?”, questionou.

Wellington também citou a falta de estrutura da universidade. “Tem salas que não tem nem ar condicionado, ou seja, o aluno sai do serviço suado e cansado e ainda tem que enfrentar calor. Sem falar que a central de atendimento não responde aos questionamentos e os atendentes desligam na cara da gente”, afirmou.

A reitora da Uniderp Leocádia Aglaé Petry Leme e os demais representantes do centro de ensino informaram que estudantes de semestres diferentes são colocados juntos porque possuem disciplinas consideradas gerais e o fato “não compromete o rendimento deles".Também  alegaram que reuniões semestrais são feitas com os líderes de turma, ou com grupos de estudantes com demandas específicas, para solucionar problemas que surgem.

Apontaram ainda que na universidade existe o PAI (Programa de Avaliação Institucional) onde o acadêmico pode expor suas opiniões sobre estrutura e administração. Mas confessaram que o “gargalo” é o atendimento, por isso se comprometerem a “melhorar o canal de comunicação com os estudantes”.

Também estiveram presentes, o defensor público e proponente da audiência Nilton Marcelo de Camargo, além da superintendente do Procon, Rosimeire Cecília da Costa.

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