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Capital

Em Brasília, prefeito tenta destravar verba para Hospital do Trauma

O chefe do Executivo municipal se reúne com o ministro de Governo, Carlos Marun e o secretário de Saúde, Marcelo Vilela

Mayara Bueno | 04/07/2018 08:34
Hospital do Trauma, em Campo Grande; ao lado, a Santa Casa. (Foto: Paulo Francis).
Hospital do Trauma, em Campo Grande; ao lado, a Santa Casa. (Foto: Paulo Francis).

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), foi à Brasília para destravar recursos destinados ao Hospital do Trauma, unidade de ortopedia anexa à Santa Casa. O local foi inaugurado em abril, com a promessa de funcionamento em maio, mas até agora o local permanece sem atendimento.

Durante esta quarta-feira (dia 4), o chefe do Executivo municipal e o secretário de Saúde da Capital, Marcelo Vilela, vão se reunir com o ministro da secretaria de Governo, Carlos Marun.

"Estamos pedindo um aumento do teto da alta complexidade e cobrando do ministro o recurso, porque é importante que comece a funcionar. Com isso, aumenta o repasse para contratualizar", segundo o titular.

À esquerda, prefeito Marquinhos Trad, ministro Carlos Marun, no meio, e o secretário de Saúde, Marcelo Vilela. (Foto: Naiara Pontes/SeGov).
À esquerda, prefeito Marquinhos Trad, ministro Carlos Marun, no meio, e o secretário de Saúde, Marcelo Vilela. (Foto: Naiara Pontes/SeGov).

A direção da Santa Casa pede, ainda de acordo com o secretário, que o repasse mensal específico do Hospital do Trauma seja de pelo menos R$ 10 milhões. Hoje, a Santa Casa recebe, somando recursos estadual, municipal e federal, R$ 20 milhões.

Hospital do Trauma - A obra foi retomada em 2016, com aporte de R$ 8,4 milhões, dos quais, R$ 1,6 milhão do governo estadual, R$ 2,5 milhões do Ministério da Saúde, R$ 3,2 milhões da prefeitura e R$ 890 mil da Associação Beneficente de Campo Grande. A Santa Casa precisou investir mais R$ 4 milhões para readequar o projeto estrutural inicial da unidade.

O hospital terá 100 leitos de internação, 10 UTIs (Unidade de Terapia Intensiva), cinco salas cirúrgicas, duas salas para pequenos procedimentos cirúrgicos, três salas de observação com 15 leitos, três consultórios, duas salas de odontologia, duas salas de radiologia, uma sala de fisioterapia, uma sala de reabilitação, uma sala de tomografia, sala de emergência, área para recebimento de ambulâncias e estacionamentos que comporta 55 carros e 12 motos.

Tecnicamente, o nome é Unidade do Trauma porque compartilha setores como cozinha, lavanderia e administração. No caso da alimentação, a Santa Casa já tem produção diária de 4.500 refeições.

Mais ambulâncias - A ida à capital federal também tem o objetivo de conseguir mais ambulâncias destinadas ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Segundo Vilela, a atual administração começou o mandato com nove, conseguiu chegar a 13, mas são necessárias "pelo menos 20".

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