Em fase de "extinção", rotatórias são recortadas para ganhar 38 semáforos
Largos darão lugar a acessos para melhorar fluxo de veículos na região
As obras no complexo viário compreendido entre as Rua Joaquim Murtinho e as Avenidas Eduardo Elias Zahran e Ceará, região da Vila Manoel da Costa Lima, já dão sinais de como o trânsito passará a ser ordenado. Recortadas por máquinas e operários, as rotatórias em processo de extinção já dão lugar às alças - alternativa pensada para melhorar o fluxo dos 68 mil veículos que passam pelo local todos os dias.
Ao fase final dos serviços prevê instalação de 38 semáforos. Dos conjuntos, 23 serão colocados no encontro da Ceará com a Joaquim Murtinho, para garantir todas as conversões.
Os outros 15 semáforos são direcionar o trânsito na Zahran com a Joaquim Murtinho, onde todas as conversões possíveis hoje serão mantidas.
A rotatória da Zahran já tem obras avançadas. O círculo foi cortado em formato de bumerangue a fim de abrir duas pistas para o acesso de quem vem da Zahran, sentido bairro-centro, para a Avenida Ceará.
A alça já está pavimentada, mas o acesso ainda não foi liberado. Cones, cavaletes e contenções impedem a passagem e também mantém o desenho original da rotatória enquanto os trabalhos não terminam.
Nos dois sentidos, as pistas da direita da Rua Joaquim Murtinho que contornam o terminal Hércules Maymone receberam fina camada de recapeamento. Nos mesmos pontos, a faixa rápida já foi fresada e deve ganhar cobertura asfáltica nas próximas semanas.
Neste domingo (8), o que sobrou da rotatória da Avenida Ceará com a Joaquim Murtinho servia de estacionamento para cinco maquinários e de depósito para brita. Todo o gramado foi removido. Cones contornam a estrutura.
Os canteiros que circundam a rotatória também já foram modificados. Um deles foi parcialmente demolido e apresenta terra planificada, com estacas para fazer marcação. Outro, também destruído, aguarda asfaltamento e foi protegido com redes alaranjadas.
A execução das obras foi contratado por R$ 819,9 mil. Conforme edital, a empreiteira teria 90 dias para terminar os serviços, que começaram em novembro de 2019.
A reportagem procurou o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno, que não atendeu, retornou ou respondeu as mensagens.