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Capital

Em menos de 1 dia, família completa R$ 6 mil para pagar enterro de Pamela

Jovem foi levada por correnteza e morreu afogada; ao lado da família, ela estava de férias em Goiás

Liniker Ribeiro | 23/09/2021 17:37
Pamela morreu após ser levada por correnteza em rio no interior de Goiás. (Foto: Arquivo Pessoal)
Pamela morreu após ser levada por correnteza em rio no interior de Goiás. (Foto: Arquivo Pessoal)

Em menos de um dia, familiares e amigos de Pamela Darlan Camargo Sousa, de 20 anos, conseguiram arrecadar os R$ 6 mil previstos para arcar com os custos do translado do corpo da jovem, vítima de afogamento na cidade de Chapadão do Céu (GO), e o sepultamento, na Capital.

Para a irmã da vítima, a arrecadação em tempo recorde traz alívio para os familiares, diante de tanto sofrimento. “Foi em pouco tempo e minha mãe estava muito desesperada. Pensamos até que não conseguiríamos”, afirmou Palloma Camargo ao agradecer a todos que contribuíram.

Ao todo, 109 pessoas doaram diferentes valores, que totalizaram R$ 6.255 até as 17h30 desta quinta-feira (23).

“Ela tinha muitos amigos, acho que isso contribuiu”, ressalta a familiar. Palloma lembra ainda sobre as dificuldades durante a liberação do corpo. “O processo foi bem difícil, teve até confusão com outro corpo”, resume rapidamente.

Tragédia – Mais cedo, em áudio enviado ao Campo Grande News, a mãe de Pamela revelou o quanto a garota estava feliz na primeira viagem entre mãe e filha. "Ela estava feliz da vida, alegre, satisfeita, não via a hora de chegar aqui na segunda-feira".

As duas, junto com familiares, chegaram à cidade no interior de Goiás, no início da semana. Pamela estava ansiosa para ir no rio. "Chegamos aqui à noite e, quando foi ontem, ela ficou insistindo para poder ir para o rio, para passear", revelou a mãe, Katiucia Pereira Camargo. O irmão, então, levou Pamela.

Durante o banho, a jovem foi arrastada por uma correnteza. "Foi muito rápido, uns 10 minutos e meu irmão mais velho já encontrou ela boiando. Estava muito roxa, tentaram reanimar e nada, até que chamaram o Samu", lamenta Palloma.

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