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Capital

Em três dias, 40 mil prestigiam exposição nacional de orquídeas

Priscilla Peres e Caroline Maldonado | 17/08/2014 18:00
Exposição reuniu visitantes e colecionadores no Armazém Cultral. (Foto: Marcelo Victor)
Exposição reuniu visitantes e colecionadores no Armazém Cultral. (Foto: Marcelo Victor)
De acordo com a organização, cerca de 40 mil passaram pela exposição. (Foto: Marcelo Victor)
De acordo com a organização, cerca de 40 mil passaram pela exposição. (Foto: Marcelo Victor)

Na semana em que uma espécie de orquídea foi instituída como flor símbolo de Campo Grande, cerca de 40 mil pessoas foram até o Armazém Cultural para contemplar a 9° Exposição Nacional de Orquídeas. Admiradores e colecionadores do Brasil, Japão e Bolívia se reuniram para debater sobre a flor.

Durante os três dias de exposição, que começou na sexta-feira (15) e termina hoje, foram comercializadas cerca de 10 mil orquídeas. Frank Corpa, membro da Associação Cattleya Nobilior, conta que todo ano aumenta o número de visitantes, graças a popularidade da flor. "Hoje encontramos orquídeas em vários lugares como residências, escritórios e até em novelas. As pessoas estão aprendendo a gostar mais da espécie", diz.

Frank explica que Campo Grande é a cidade dos ipês, mas a orquídea é uma flor. "Uma coisa difere da outra". A Lei 5.364 aprovada nesta semana revela que o gênero Cattleya da espécie Nobilior, batizada como Campo Grande, é a partir de agora a flor símbolo da cidade.

A exposição será encerrada a partir das 17h30, com a premiação de 23 categorias, dentre elas a melhor espécie, melhor cultivo, melhor hibrida, exóticas, entre outros. O colecionador Henrique Conrado Melo de Goiânia/GO, conta que das plantas que trouxe para Campo Grande, sete foram classificadas na premiação. "Não consigo vim sem levar algumas pra casa. São Muitas variedades e o evento é bom por que aproveitamos para discutir sobre o melhoramento das flores".

O jornalista boliviano José Luis Panoso, 34, conta tem uma coleção de 800 orquídeas e é a segunda vez que vem para Campo Grande na exposição. "Essa cidade tem potencial na variedade das flores e a exposição é como se fosse um congresso por que aproveitamos para trocar ideias", conta ele, que volta para a Bolívia com 30 matrizes diferentes das que tem.

Com uma coleção de 1 mil espécies, distribuídas em sua casa, chácara e orquidário, a delegada Roseni Aparecida Rodrigues, diz que o cultivo não tem segredo e as dicas são deixar as flores em seu habitat natural como árvores, além de estudar um pouco sobre os adubos específicos para cada tipo de planta. "Quando começamos a comprar, nos interessamos pelas mais bonitas, depois começamos a entender e observar pelo melhoramento".

Evento - Dentre as variedades apresentadas, a Cattleya Nobilior é a mais cara, custando R$ 700 cada flor, devido a sua beleza e a época do ano que ajuda em seu desenvolvimento. Durante a exposição, colecionadores puderam participar de cursos e palestras sobre o cultivo básico, pragas e doenças e aspectos práticos de semeadura.

Junto a 9° Exposição Nacional de Orquídeas, foi realizada a 6° Exposição Estadual de Orquídeas, a 6° Exposição Nacional de Cattleya Nobilior e a 5° Mostra de Reprodução de Orquídeas.

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