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Capital

“Enigma”, “Ladrão de Almas” e “Maldade” são absolvidos por matar a mando do PCC

Trio era acusado de participar de execução de "Alemãozinho" tribunal do crime

Anahi Zurutuza | 13/04/2022 19:29
Trio acompanhou júri por videoconferência (Foto: Henrique Kawaminami)
Trio acompanhou júri por videoconferência (Foto: Henrique Kawaminami)

Levados a júri popular nesta quarta-feira (13), Rafael Aquino de Queiroz, de 36 anos, vulgo “Professor” ou “Enigma”, Adson Vitor da Silva Farias, de 22, vulgo “Ladrão de Almas”, e Eliezer Nunes Romero, de 18 anos, o “Maldade”, foram absolvidos. O trio era acusado de participar da execução de Sandro Lucas de Oliveira, 24 anos, conhecido como “Alemãozinho”, que após ficar 8 meses desaparecido foi encontrado morto em 28 de julho de 2020, em Campo Grande.

Para a acusação, a vítima foi decapitada e enterrada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital). Conforme a denúncia, o crime ocorreu em dezembro de 2019. Cinco homens - todos presos atualmente – foram acusados de assassinato. Para a polícia e o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), eles sequestraram Sandro e o mantiveram em um barraco na Vila Bordon, na Capital, para o “julgamento” em que foi sentenciado à morte. O motivo seria porque a vítima fazia parte da facção rival ao PCC, o CV (Comando Vermelho).

Durante o júri, nenhum dos três confessou o crime. Rafael e Eliezer ficaram em silêncio. Já Adson negou as acusações. Para o jurados, não houve elementos suficientes para provar a participação dos réus no homicídio e ocultação de cadáver. Eles foram condenados, contudo, pelos crimes de cárcere privado e organização criminosa.

As penas, fixadas pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, totalizam 4 anos e 6 meses de prisão.

Outros dois acusados, Sidnei Jesus Rerostuk, de 29 anos, vulgo "Capetinha", e Eder de Barros Vieira, 39 anos, vulgo "Mistério", ainda não foram julgados. A defesa entrou com recurso que está em andamento na Justiça.

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