Enquete aponta insatisfação com atuação do Conselho Tutelar
Maioria, 90%, dos leitores defende reformulação urgente após morte de menina de seis anos
A atuação do Conselho Tutelar em Campo Grande está no centro das discussões desde a morte da menina de seis anos, vítima de estupro e assassinato. Em enquete realizada pelo Campo Grande News, 90% dos leitores responderam que é urgente reformular os procedimentos do órgão. Outros 6% atribuíram os problemas a falhas em diferentes instituições e apenas 3% acreditam que ajustes pontuais seriam suficientes.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Leitores questionam atuação do Conselho Tutelar após morte de criança em Campo Grande. Enquete do Campo Grande News revela que 90% dos participantes defendem reformulação urgente no órgão, após o assassinato de menina de seis anos, vítima de estupro. Nos comentários, críticas à omissão dos conselheiros e à atuação considerada seletiva. Conselho Tutelar alega acompanhamento da família por programas sociais, mas Ministério Público investiga possível negligência e relação com a tragédia. A morte da criança gerou forte comoção e debate sobre a efetividade do órgão na proteção de menores vulneráveis.
Nas redes sociais, o tema mobilizou pelo menos 34 comentários, a maioria crítica ao trabalho dos conselheiros.
- Leia Também
- A atuação do Conselho Tutelar em Campo Grande precisa de ajustes?
- Sem chefe, conselhos tutelares falham em evitar tragédias
Eliane Alaman afirmou que o Conselho Tutelar “deixa muito a desejar”. Segundo ela, os conselheiros são omissos e não cumprem o papel esperado. “Não vejo ninguém do Conselho altas horas da noite, nos bares e nas conveniências, para punir pais irresponsáveis. Tá na hora de arregaçar as mangas e trabalhar. Estamos de olho”, disse.
Para Claudinha Siqueira, o órgão precisa ser “reformulado na íntegra”. Já Bia Amarilho criticou a forma seletiva de atuação: “Enchem o saco de quem leva filhos para o trabalho, como em feiras, e fazem vista grossa para situações muito mais graves”.
Aleuyr Oliveira também expressou desconfiança sobre a efetividade do serviço. “Precisa sempre acontecer algo mais sério para consertar a casa. É complicado, muito complicado”, comentou.
Após o crime que vitimou a criança, uma conselheira tutelar afirmou que não houve omissão no acompanhamento da família, que estaria inserida em programas de assistência social e de saúde e monitorada pelo próprio Conselho. Ainda assim, o MP (Ministério Público) instaurou investigação para apurar se houve falha no trabalho do órgão e se essa possível negligência teve relação com o desfecho trágico.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.