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A atuação do Conselho Tutelar em Campo Grande precisa de ajustes?

Após morte trágica, MP investiga possível omissão de conselheiros no acompanhamento da família

Por Gabriel Neris | 03/09/2025 07:27
A atuação do Conselho Tutelar em Campo Grande precisa de ajustes?
Brinquedos disponíveis para crianças atendidas em Conselho Tutelar (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Nos últimos dias, uma sequência de casos complexos acende o sinal de alerta para possíveis falhas na rede de proteção infantil em Campo Grande. Uma juíza que acompanha processos na área alerta: negligência e vulnerabilidade elevam o risco de violência infantil — e isso exige olhar atento de todos os entes responsáveis.

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A atuação do Conselho Tutelar em Campo Grande está sob escrutínio após uma série de casos complexos envolvendo violência infantil. O destaque é a morte de uma menina de seis anos, vítima de estupro e assassinato, que levou o Ministério Público a investigar possível omissão no acompanhamento do caso. Em resposta à situação, a vereadora Luiza Ribeiro propôs uma audiência pública para investigar falhas na rede de proteção às crianças. Dados alarmantes mostram que 67,8% dos casos de violência contra crianças de zero a quatro anos acontecem no ambiente doméstico, evidenciando a necessidade de maior vigilância.

A realidade é ainda mais preocupante dentro de casa. Estudos apontam que 67,8% dos casos de violência contra crianças entre zero e quatro anos ocorrem no ambiente doméstico — justamente em ambientes onde deveriam estar mais protegidas.

Após a trágica morte da menina de seis anos, vítima de estupro e assassinato, a conselheira tutelar defendeu que o episódio não havia sido reflexo de negligência. A família, segundo ela, vinha sendo acompanhada por programas de assistência social e de saúde e pelo próprio Conselho – e não havia relatos formais de violência sexual.

Ainda assim, o Ministério Público instaurou investigação para apurar se houve uma possível omissão no acompanhamento — e se essa falha teria relação com o desfecho trágico.

Reação política à vista: a vereadora Luiza Ribeiro propôs a realização de uma audiência pública para investigar falhas na rede de proteção às crianças. A expectativa é que conselheiros tutelares e representantes da saúde, da assistência social e da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) compareçam e prestem esclarecimentos.

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