Entidades promovem ações contra o aborto e exploração sexual
Três ações educativas no Centro da Capital chamaram a atenção dos campo-grandenses na manhã deste sábado (16). Entidades sociais se reuniram para clamar contra o aborto, exploração sexual e o cuidado ao separar materiais cortantes e jogá-los em locais apropriados.
Na Avenida Afonso Pena com a 13 de Maio, cerca de 60 pessoas do Comitê de Defesa da Vida de Mato Grosso do Sul fizeram um ação de conscientização contra o abordo. O coordenador do comitê e da atividade, Valmir João Cruz Filho, contou que todos os anos é realizada a campanha, três meses após o fim do carnaval.
“As estatística comprovam que o índice de aborto é elevado nesta época do ano”, analisou. Ele realizaram panfletagem no semáforo do cruzamento. Valmir apontou que a ação surte efeito. “Ano passado aconteceu de abortar uma mulher que estava no ponto de ônibus a caminho de uma clinica de aborto. Ela começou a chorar e conversar com a pessoa que estava participando da ação. É gratificante. Se 5% ou 10% das pessoas lerem a mensagem, nos ficamos gratificados”.
Desde 2010 a coordenadora de jovens, Daniele Galeano, 34 anos, leva o seu grupo para realizar a orientação de meninas que engravidam, dando apoio. O trabalho é chamado Visita Fraterna. “É um testemunho gigantesco. Para nós é o ganho do nosso trabalho”
Na 14 de Julho com a Barão do Rio Branco o foco foi o fim do abuso infantil. Três entidades se uniram para dizer que “o abusador não tem cara”, podendo ser qualquer um. Eles se vestiram de crianças e fizeram encenações quando o sinal do cruzamento fechava. Celina Miranda, 29 anos, coordenadora do grupo Avalanche Missões Urbanas contou que é o terceiro ano da intervenção em Campo Grande.
A ação faz parte de um conjunto de atividades que marcam o dia nacional de combate ao abuso, no dia 18 deste mês. “A intenção é trazer para as pessoas que o abuso acontece e é um crime. Quando os filhos falam em abuso, é para dar ouvidos. Nossa intenção é alertar a sociedade”, explicou o coordenador.
Em ação conjunto, o Projeto Pró-Eva (Programa de Emponderamento às Vitimas de Abuso), que tem como objetivo conscientizador das vítimas de abuso, falam das sequelas e restauram vidas, como explicou a psicóloga e presidente do projeto, Gisele Oliveira.
“Nós devolvemos a dignidade destas mulheres vitimas de abuso sexual, psicológico e físico, assim nos quebramos este ciclo de violência, por que muitas vezes as mulheres abusadas, acabam abusando dos filhos”, explicou a psicóloga. Para participar do projeto basta entrar em contato pelo telefone 8116-2626.
O Projeto Nova, que auxilia garotos e garotas de programa, através de ajuda material, além de disponibilizar advogados, assistência social e psicólogo. “Nós oferecemos uma alternativa para eles saírem desta vida”, comentou vice-coordenador do projeto Flávio Fernandes, 31 anos. Para entrar em contato no projeto basta ligar no telefone 9974-8271.
A Solurb também esteve presente no Centro e realizou uma ação para conscientizar a população sobre o descarte de materiais cortantes, como cacos de vidro, seringas e latas,junto com o lixo comum. Readir de Andrade, coordenador de segurança do trabalho da Solurb comentou que a situação “é uma muito complexa”. Mensalmente de 15 a 16 servidores sofrem acidentes com estes materiais.