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Capital

Equipe do Samu vai atender jovem com convulsão e acaba agredida

Jovem de 21 anos soltou-se da maca e o motorista da ambulância teve de parar no meio do caminho

Marta Ferreira | 23/07/2019 17:50
A ambulância do Samu em frente à delegacia no bairro Tijuca, onde foi registrado boletim de ocorrência. (Foto: Direto das Ruas)
A ambulância do Samu em frente à delegacia no bairro Tijuca, onde foi registrado boletim de ocorrência. (Foto: Direto das Ruas)

Cada vez mais noticiada, a violência a equipes de saúde pública atingiu nesta segunda-feira (22) à noite equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Campo Grande. Dois socorristas foram agredidos por um rapaz de 21 anos, no meio do trajeto entre a residência onde ele estava e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon.

A reportagem apurou que o Samu foi acionado por volta de zero hora porque o jovem teve crises convulsivas. Na casa, havia pelo menos 10 pessoas, consumindo bebidas alcoólicas e fumando narguilé.

Com sinais de embriaguez, o rapaz foi colocado na maca, preso aos cintos de segurança, para ser levado à UPA. Cinco minutos depois, começou a ficar agitado, soltou o cinto nos três pontos onde é preso, e empurrou a socorrista que o acompanhava na parte de trás da ambulância.

O veículo estava na avenida Lúdio Coelho. O condutor, de 45 anos, parou a viatura para socorrrer a colega de trabalho. Acabou sendo agredido, também. Ambos ficaram com hematomas e chegaram a ser atendidos pela equipe da UPA Leblon.

O jovem foi contido, levado para a Unidade e medicado. Ele não ficou no lugar. A mãe dele estava no veículo, na parte da frente.

“Generalizada” – Boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia Civil, no bairro Tijuca. A coordenadora do Samu, Maitê Galhardo, esse tipo de ocorrência infelizmente tem aumentado assim como em toda a rede de saúde pública.

A técnica agredida disse que, como tem treinamento para lidar com pacientes de todo o tipo, reagiu com profissionalismo. Mas, segundo ela, o episódio é mais um exemplo de vulnerabilidade da categoria.  "Já fomos agredidos por varias vezes, entramos em lugares de risco, em todo tipo de ambiente", pontua.

"Somos técnicos, seguimos protocolos, extremamente humanizados e respeitosos a população que necessita do serviço. Precisamos de atenção e cuidado por parte dos governantes", finaliza. 

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