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Capital

Equipes passam 3 horas vasculhando agências em condomínio comercial

Resultado de investigação que descobriu sobrepreço de 992% e aponta prejuízo de R$ 1,6 milhão aos cofres estaduais, a Operação Aprendiz é um desdobramento da “Toque de Midas”

Anahi Zurutuza e Bruna Pasche | 14/02/2019 12:14
Policiais federais deixando condomínio de escritórios onde funcionam três agências de publicidade (Foto: Bruna Pasche)
Policiais federais deixando condomínio de escritórios onde funcionam três agências de publicidade (Foto: Bruna Pasche)

Agentes da PF (Polícia Federal) e da CGU (Controladoria Geral da União) passaram pouco mais de três horas em agências de publicidade que funcionam no Evidencia Prime Office, condomínio de escritórios próximo à Via Parque.

A primeira equipe deixou o local duas horas e meia depois da chegada. O segundo grupo da força-tarefa deixou o local por volta das 11h30 com 1 malote.

O Campo Grande News apurou que um dos alvos é a Art e Traço. Além de buscas na empresa, agentes vasculharam documentos da recepção do local.

Operação Aprendiz - Resultado de investigação que descobriu sobrepreço de 992% e aponta prejuízo de R$ 1,6 milhão aos cofres estaduais, a Operação Aprendiz é um desdobramento da “Toque de Midas”, que teve duas fases, realizadas pela PF e CGU em abril e maio de 2017.

Nesta terceira etapa, a força-tarefa, que conta também com investigadores do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), mira contratos de junho de 2015 a agosto de 2016 com o Governo de Mato Grosso do Sul.

“A investigação tem como objetivo apurar a aquisição superfaturada de cartilhas educativas pela Secretaria de Estado da Casa Civil. Até o momento o prejuízo causado aos cofres público do Estado estaria estimado em R$ 1.600.577,00”, diz a nota divulgada pela PF e pelo MPMS nesta quinta-feira (14).

Policiais federais ao deixarem a sede da PF em Campo Grande para as buscas (Foto: Henrique Kawaminami)
Policiais federais ao deixarem a sede da PF em Campo Grande para as buscas (Foto: Henrique Kawaminami)

Buscas – Nesta manhã, policiais federais e agentes da CGU foram às ruas de Campo Grande para cumprir 11 mandados de busca e apreensão em 1 residências e nas agências.

Uma das empresas alvo já prestou serviço de publicidade para a Caravana da Saúde, dentre outros programas do Governo do Estado.

Equipe também esteve em prédio residencial na Rua Piratininga. Dois chaveiros foram chamados para abrir apartamento no Jardins do Parque Residence, um condomínio de luxo no bairro Santa Fé. O mandado de busca foi cumprido no sexto andar do edifício.

Outra equipe da força-tarefa cumpre mandados no Evidence Prime Office, condomínio de escritórios também em ponto nobre da cidade, onde funcionam três agências de publicidade. O prédio fica na esquina da Via Parque com a Hélio Yoshiaki Ikeziri.

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