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Capital

Escoltado pelo Choque, Fahd Jamil volta para o Garras após cirurgia

Justiça autorizou saída para procedimento cirúrgico cardíaco considerado de urgência

Marta Ferreira | 31/05/2021 13:13
Equipe do Batalhão de Choque que ficou de plantão no hospital para a escolta de Fahd Jamil. (Foto: Henrique Kawaminami)
Equipe do Batalhão de Choque que ficou de plantão no hospital para a escolta de Fahd Jamil. (Foto: Henrique Kawaminami)

Teve alta hospitalar e voltou nesta manhã para o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) o réu na operação Omertá Fahd Jamil Georges, 79 anos. Ele ficou internado desde o dia 27 para cirurgia cardíaca, com autorização judicial.

A apuração feita pela reportagem foi de que “O Rei da Fronteira” foi ao procedimento cirúrgico no sábado (29), com a intenção de desobstruir a veia carótida direita, uma das mais importantes por levar o sangue até o cérebro.

Antes da operação, os médicos precisaram corrigir a taxa de sódio no sangue do paciente, por isso levaram mais tempo que o previsto para operá-lo.

Segundo alegado em atestado à Justiça, se não fosse feito o procedimento, o preso poderia correr risco de sofrer acidentes vasculares cerebrais, de consequências graves.

Enquanto Fahd esteve no estabelecimento de saúde, equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar fizeram plantão no local.  Hoje cedo, os policiais se deslocaram para a escolta do preso de volta à carceragem do Garras, onde  está desde o dia 19 de abril de 2011.

Fahd Jamil aguarda decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, sobre pedido para cumprir em casa a restrição de liberdade.  Os advogados alegam justamente a saúde frágil.

Fahd Jamil durante audiência por videoconferência em um dos processos da Omertà. (Foto: Reprodução de vídeo)
Fahd Jamil durante audiência por videoconferência em um dos processos da Omertà. (Foto: Reprodução de vídeo)

Foi durante os exames feitos para embasar laudo pericial oficial sobre o quadro de saúde do preso que a necessidade da cirurgia cardíaca foi detectada.

Acusações – “Fuad”, como também é conhecido o réu da operação Omertá, é acusado em quatro ações penais, por crimes ligados à manutenção de milícia armada dedicada a eliminar desafetos.

No próxima dia 17 de junho, está marcado interrogatório do “Rei da Fronteira”  no processo em que é réu como mandante do assassinato de Ilson Martins Figueiredo, 62 anos, ocorrido em junho de 2018.

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