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Capital

Esfaqueada, mulher pede ajuda em posto de saúde e marido vai preso

Mesmo ferida, a vítima de 40 anos convenceu o marido a levá-la para o posto de saúde, onde o denunciou

Viviane Oliveira | 25/08/2020 11:15
Esfaqueada, mulher pede ajuda em posto de saúde e marido vai preso
Homem foi preso em fagrante enquanto aguardava vítima na recepção da unidade de saúde (Foto: Street View)

O auxiliar de pedreiro Danilo Carlos Pereira de Jesus, de 27 anos, foi preso em flagrante por violência doméstica após esfaquear a mulher na cabeça. Mesmo ferida, a vítima de 40 anos convenceu o marido a levá-la para o posto de saúde, onde o denunciou.  O autor passou por audiência de custódia nesta manhã no Fórum e a Justiça converteu o flagrante em preventiva.

Conforme o auto de prisão em flagrante, a vítima contou que vive com o autor há aproximadamente 4 meses e no dia do crime estava sozinha em casa, quando Danilo chegou visivelmente embriagado e passou agredi-la dizendo: “Eu disse que nunca mais ia te bater. Mas eu vou te matar”.

Com uma faca em mãos, o autor segurou a vítima pelos cabelos e a esfaqueou na cabeça, próximo ao ouvido. Segundo relatos da declarante à polícia, sempre sofria violência física por parte do marido. Assustada, implorou para que Danilo não a machucasse mais e o convenceu a levá-la para o posto de saúde da região.

Enquanto aguardava o motorista de aplicativo, Danilo ligou para o irmão e disse que a mulher havia sido ferida em uma tentativa de assalto. Ao desligar o telefone, ameaçou a vítima: “Se eu for preso, quando sair vou te matar. Vê bem o que você vai falar”.

Ao ser atendida no Centro Regional do Bairro Aero Rancho, a mulher relatou que havia sido agredida pelo marido e que ele estava na recepção. A Guarda Municipal, então, foi acionada e fez a prisão do autor. Ao ser detido, Danilo ainda mandou uma mensagem para a vítima via WhatsApp na tentativa de intimidá-la: “Amor, o guarda está falando que eu te agredi, tá aqui na minha frente. A viatura está chegando. Vou ser preso”.

A mulher recebeu atendimento médico e passa bem. O caso segue sob investigação da Deam (Delegacia de Especializada de Atendimento à Mulher).

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