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Capital

Estado de saúde de agiota ainda é grave após cirurgia e segue internado no CTI

Salem foi vítima de um atentado na manhã da última sexta-feira, enquanto deixava o filho em uma creche do bairro Guanandi

Liniker Ribeiro | 04/02/2018 10:57
Carro de Salém foi atingido por disparos durante atentado. (Foto: Bruna Kaspary)
Carro de Salém foi atingido por disparos durante atentado. (Foto: Bruna Kaspary)

Salem Pereira Vieira, de 36 anos, continua em estado grave no CTI (Centro de Tratamento e Terapia Intensiva) da Santa Casa de Campo Grande, após pouco mais de 48 horas de ter sido vítima de um atentado no bairro Guanandi, na manhã da última sexta-feira (3).

Segundo a assessoria de comunicação do hospital, o quadro de saúde de Salem persiste o mesmo desde o procedimento ciúrgico em um dos braços, realizado na manhã de ontem (3). Ele já havia passado por outras intervenções na chegada à unidade de saúde, a fim de ser estabilizado e de ser avaliada a extensão dos ferimentos.

O atentado ocorreu por volta das 8h30 em frente a uma creche na rua Jaime Ferreira Barbosa, onde Salém havia deixado o filho momentos antes. Ao descer do seu carro, um Renault Logan, ele foi fechado por um VW Voyage (preto, placas não identificadas), de onde foram efetuados vários disparos contra a vítima. A mulher de Salém também estava no automóvel.

Após o ataque, o Voyage deixou o local. Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Samu foram ao local prestar atendimento à vítima, que passou por drenagem de uma hemorragia no tórax.

“Golpe” – Salém teve o nome relacionado ao chamado “Golpe dos Cheques em Branco”, acusado de agiotagem. Ele teria participado de um esquema envolvendo a troca de cheques de terceiros, que teria contado ainda com o envolvimento do ex-prefeito Gilmar Olarte.

Em 2015, durante audiência na Justiça sobre o caso, ele bateu boca com Olarte, acusando o ex-chefe do Executivo de “171” –artigo do Código Penal que trata do estelionato– e revelou que sofria ameaças de morte. Do esquema, ainda participaria Ronan Feitosa, apontado como cúmplice de Olarte na troca de cheques e repasse do dinheiro a políticos, em troca de apoio à cassação do ex-prefeito Alcides Bernal (Progressistas).

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