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Capital

Estoque de álcool em gel segue zerado e opção é manipular 300 ml por R$ 17

Reportagem encontrou álcool em gel apenas em farmácia de manipulação

Lucia Morel e Clayton Neves | 31/03/2020 16:58
Drogarias ainda enfrentam o desabastecimento do produto devido grande procura. (Foto: Paulo Francis)
Drogarias ainda enfrentam o desabastecimento do produto devido grande procura. (Foto: Paulo Francis)

A procura por máscaras cirúrgicas e álcool em gel em Campo Grande continua intensa e em dez estabelecimentos visitados pelo Campo Grande News nessa tarde, nenhum dispunha dos produtos. Comunicados eram fixados nas farmácias, já informando possíveis clientes sobre a falta.

Para se ter uma ideia, em uma drogaria na rua Jeribá, no bairro Chácara Cachoeira, a remessa de álcool chegou hoje pela manhã e ainda no mesmo período, acabou. Segundo informações do local, não há previsão de quando outro carregamento do produto deve chegar.

Tanto no centro quanto em bairros próximos à região central, a situação era a mesma em todos os estabelecimentos.

Já em farmácia de manipulação São Bento, na Rua Cacildo Arantes, Chácara Cachoeira, a realidade é diferente e a proprietária informou que tem estoque suficiente de álcool em gel para venda até abril.

Todos os dias são produzidos 200 litros do produto, que são vendidos em embalagens de 300 ml, 500 ml e um litro. Os valores são, respectivamente, R$ 17,00, R$ 25,00 e R$ 45,00. Para empresas há opção de galão de 5 litros por R$ 199,00.

Farmácia de manipulação na Chácara Cachoeira conta com grande estoque de álcool em gel. (Foto: Paulo Francis)
Farmácia de manipulação na Chácara Cachoeira conta com grande estoque de álcool em gel. (Foto: Paulo Francis)

O mototaxista Clayton de Oliveira, 33 anos, descobriu a farmácia depois de indicação de um amigo e saiu de lá, com quatro frascos de 300 ml. “Estava procurando álcool há semanas e não achava. Quando descobri aqui, vim na hora”, disse.

Para a dona do local, Flávia França, a procura intensa pelo produto é uma surpresa, até porque não imaginava que a pandemia do novo coronavírus, teria um alcance tão grande.

Ela conta que comprou grande quantidade de matéria-prima (álcool e polímero) antes mesmo dos primeiros casos da doença em Mato Grosso do Sul e afirma que a intenção não é apenas lucrar com a venda, mas sim, fazer com que as pessoas tenham acesso ao produto. Tanto, que diz não ter repassado o aumento no valor da matéria-prima aos produtos.

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