ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Ex-senador Lúdio Coelho morre no Proncor, aos 88 anos

Marta Ferreira | 22/03/2011 15:04
Lúdio em umas das homenagens que recebeu durante a vida política.
Lúdio em umas das homenagens que recebeu durante a vida política.

Morreu hoje, há cerca de 20 minutos, em Campo Grande, um dos personagens da história de Mato Grosso do Sul, o pecuarista, ex-senador, ex-prefeito de Campo Grande, Lúdio Martins Coelho, que era presidente de honra do PSDB.

Seu Lúdio, como era conhecido, tinha 88 anos e faleceu de falência múltipla dos órgãos. Há 4 dias, Lúdio estava internado no Proncor por agravamento do quadro de diabetes e problemas cardíacos.

O sobrinho dele, o ex-vereador Edmar Neto, que está em São Paulo, recebeu a notícia há pouco e está a caminho do aeroporto para vir para Campo Grande.

História de vida - Fortemente ligado à pecuária do Estado, foi homenageado na Acrissul (Associação dos Criadores de MS) no dia 14 de março e não pôde comparecer, justamente pelos problemas de saúde.

Nascido em 22 de setembro de 1922, na Fazenda Bela Vista, em Rio Brilhante, Lúdio Coelho foi produtor rural e político ao mesmo tempo, sendo considerado, por muitos anos, um dos nomes mais fortes na política estadual.

Antes da política, foi presidente do Banco Agrícola de Dourados (1959), ocupou a superintendência do Banco sul-mato-grossense Financial, e participou da instalação do primeiro frigorífico de MS. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu, entre outras centenas de atividades empresariais e classistas.

Na vida pública, foi prefeito de Campo Grande em duas oportunidades (1983-1985 e 1989-1992). Também foi senador da República com 29,44% dos votos válidos (1995-2003) e vice-líder do PSDB no Senado. Presidiu o PSDB em Mato Grosso do Sul e participou de inúmeras comissões.

Era conhecido também por declarações e atitudes quase folclóricas, como o mini zoológico que manteve por anos em sua casa na rua Bahia, até os bichos serem apreendidos pelo Ibama na década de 1990.

Nos siga no Google Notícias