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Capital

Exames para prevenção do câncer começam pelo Aero Rancho e Moreninhas

Aline dos Santos | 27/02/2014 12:50
Funcionamento de unidade foi explicado durante coletiva de imprensa.(Foto: Marcos Ermínio)
Funcionamento de unidade foi explicado durante coletiva de imprensa.(Foto: Marcos Ermínio)

O cadastro para a realização de exames no Instituto de Prevenção Antônio Morais dos Santos e na carreta começa pelos bairros mais populosos de Campo Grande: Aero Rancho e Moreninhas. As unidades são ligadas ao Hospital de Câncer de Barretos, referência nacional.

Os pacientes cadastrados no Aero Racho farão exames na unidade fixa, localizada na avenida Thyrson de Almeida. A unidade móvel, uma carreta com equipamentos, será levada para as Moreninhas. Nos dois casos, os pacientes deverão procurar uma Unidade Básica de Saúde, que será responsável pela regulação.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, a unidade móvel fará parte do projeto Consulta Única, que oferece exames ginecológicos. Segundo ele, as ações preventivas terão efeito em longo prazo. “O índice de mortalidade para as mulheres vai começar a cair. E cada R$ 10 para prevenção em neoplasia representa economia de R$ 100 mil em radioterapia e quimioterapia”, afirma.

Segundo o diretor de unidades externas do Hospital de Barretos, Raphael Luiz Haikel Júnior, a regulação é para evitar uma corrida pelo serviço, sobrecarregando a estrutura. “Temos que trabalhar com qualidade. Não faço 300 exames por dia, mas de 40 a 50 exames de mamografia por dia”, afirma. O público-alvo para a mamografia, por exemplo, corresponde a mais de 80 mil mulheres em Campo Grande.

Depois, o cadastro, que já conta com 500 pessoas, será ampliado, gradativamente, para os outros bairros. A previsão é que “cobrir” toda a cidade leve dois anos. Em caso de diagnóstico da doença, o tratamento será na estrutura disponibilizada pela rede pública de saúde. O paciente sadio será chamado a refazer os exames a cada dois anos.

A mamografia será para mulheres com idade entre 40 e 69 anos. Já o preventivo, que detecta câncer de colo de útero, para mulheres entre 25 e 69 anos. O atendimento inclui biópsias. O instituto tem R$ 7 milhões em aparelhos. Comprado por US$ 400 mil, o aparelho para mamografia é digital, cuja qualidade da imagem permite localizar tumores pequenos.

Na mesa para biópsia na mama, a paciente fica deitada. Ou seja, ela terá mais conforto e não precisará assistir ao procedimento. A mesa foi adquirida por US$ 200 mil. Por ano, a capacidade é de 40 mil exames.

A unidade tem perspectivas de ampliar ainda em 2014 o atendimento para exames de câncer de pele e próstata. Além de ter capacidade para, futuramente, fazer exames para estômago e intestino.

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