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Capital

Família de PM morto evita imprensa e aguarda liberação de corpo em casa

Sargento Ilson Martins de Figueiredo foi assassinado com tiros de fuzil AK-47 nesta manhã na Capital

Guilherme Henri e Liniker Ribeiro | 11/06/2018 15:17
Casa onde sargento assassinado morava com a família no Santo Eugênio (Foto: Fernando Antunes)
Casa onde sargento assassinado morava com a família no Santo Eugênio (Foto: Fernando Antunes)

A família do 1º sargento da Polícia Militar Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos, executado com tiros de fuzil nesta manhã aguarda em casa, no bairro Santo Eugênio, a liberação do corpo pelo Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). Ninguém quis falar com a imprensa e conforme vizinhos o “entra e sai” no lugar pela manhã foi grande.

Vizinho que não quis se identificar, conta que antes de saber do assassinato, ficou surpreso com a movimentação “fora do normal” na casa da família. “Teve uma hora que encheu de carro aí. Nem sabia que ele [Ilson] era PM. O vi pela última vez na sexta-feira quando saia de casa no carro dele. O pessoal aí é bem tranquilo”, disse.

Outro morador da região é o ex-vereador Airton Saraiva. Ao Campo Grande News, ele lamentou a morte do vizinho e diz que a notícia o chocou. “Sempre o encontrava pela manhã. Tinha um relacionamento muito bom com a vizinhança. Acredito que a família mora aqui cerca de 4 anos”, disse o ex-parlamentar sobre o comportamento de Ilson.

Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos (Foto: Acervo Pessoal)
Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos (Foto: Acervo Pessoal)

A reportagem ainda verificou com a casa da vítima fica cerca de 1 quilômetro de distância de onde o crime foi cometido. Ainda não há informações sobre o horário que o corpo será liberado à família pela Imol.

O crime aconteceu na Avenida Guaicurus, no Jardim Moema, na madrugada desta segunda-feira (11). O sargento conduzia um Kia Sportage, de cor branca, que foi atingido por pelo menos 35 tiros de fuzil AK 47 e carabina 556 – se contadas as marcas na porta do veículo.

A vítima seguia sentido bairro, quando foi interceptada pelos atiradores e atingida por vários disparos. Ele perdeu o controle da direção e derrubou o muro de um comércio. Ilson morreu na hora.

Segundo o delegado Hoffman D'ávilla, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, no asfalto, foram localizados 18 projéteis das duas armas utilizadas na execução, além de um carregador de calibre 556 e um extensor de coronha (equipamento para diminuir o impacto do fuzil).

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