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Capital

Família pede investigação de morte de professora após ser medicada em posto

Dois minutos após ter sido medicada ela teve convulsões e acabou morrendo

Ana Beatriz Rodrigues | 21/07/2022 13:59
Graciela tinha 38 anos e era professora da rede municipal (Foto: Arquivo Pessoal)
Graciela tinha 38 anos e era professora da rede municipal (Foto: Arquivo Pessoal)

A família pede investigação sobre morte da professora Graciela Ribeiro da Silva, 38 anos, após ela ter sido atendida na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) no Bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo, na manhã de ontem (21). Segundo o marido da Graciela, dois minutos após ter sido medicada, ela teve convulsões e acabou morrendo.

De acordo com o boletim de ocorrência, Graciela ligou para o marido por volta das 9h dizendo que estava no posto de saúde passando mal. A paciente foi atendida pelo médico de plantão e recebeu medicamento aplicado junto ao soro.

Ainda de acordo com o relato do marido, ele chegou ao posto de saúde no momento que a esposa estava recebendo a tal medicação e diz que perguntou ao profissional do que se tratavam as ampolas. Segundo ele, não foi informado e aproximadamente dois minutos após a aplicação a vítima começou a ter convulsões.

O marido  foi retirado do local e logo após recebeu a notícia que Graciela havia morrido, no boletim de ocorrência ele contou que a vítima não tinha nenhuma doença pré existente, apenas fazia acompanhamento com psiquiatra.

O caso foi registrado como morte esclarecer na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) publicou uma nota de pesar pela perda repentina da professora Graciela.  O Campo Grande News,  procurou a assessoria da Sesau (Secretária Estadual de Saúde) ainda na tarde de ontem, e so conseguiu um retorno nesta quinta-feira (21).

Em nota a Sesau confirma que a paciente não apresentava nenhuma alteração na saturação, frequência respiratória ou na pressão arterial, segundo a secretária a médica informou que seria ministrado Dipirona na paciente.

A sesau ainda ressalta que o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ser acionado para dar suporte no atendimento, no entanto a paciente teve o seu quadro agravado e evoluiu a óbito. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) lamenta o ocorrido e se solidariza com os amigos e familiares pela perda e reforça que está à disposição das autoridades e da família para eventuais esclarecimentos.

[Matéria editada ás 16h10para acréscimo de informações ]

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