Lotado, Imol da Capital dá 48 horas para famílias liberarem corpos
Câmara fria do Instituto tem capacidade para 30 corpos e está chegando ao limite
O Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande pede que as famílias de mortos já identificados façam a liberação dos corpos em até 48 horas. Caso contrário, eles serão sepultados pelo município. Lista divulgada nesta quinta-feira (14), traz o nome de oito pessoas que morreram entre maio e outubro deste ano e continuam no Instituto.
Conforme o Imol, a capacidade da câmara fria é de 30 corpos e hoje, está chegando ao limite. No local, além dos oito já identificados, diariamente chegam corpos que não são reclamados pela família, sem ou em processo de identificação.
“Há corpos ignorados, corpos que precisam de exames complementares que chegam de tempos em tempos, por isso, precisamos estar com a câmara fria com espaço por conta da demanda", explicou comunicado do Imol.
Por essa razão, as famílias devem fazer a retirada dos corpos em até 48 horas, depois disso, o Imol fará a inumação, ou seja, será feito o registro do óbito em cartório e o cadáver liberado para que a Prefeitura de Campo Grande faça o sepultamento.
O instituto na Capital está localizado na Avenida Sen. Filinto Müler, 1530, Vila Ipiranga e o atendimento é 24 horas.
Confira a lista do Imol:
- Lazaro Amorin, 52 anos, natural da cidade de Cuiabá Paulista (SP) morto em 10/05/2021.
- Natal Sebastião da Silva, 43 anos, morto no dia 23/05/2021;
- Alcides de Freitas Santana, 32 anos, natural de Rio Negro (MS), morto no dia 22/07/2021;
- Manoel Vilas Boas Junior, 49 anos, natural de Ponta Porã (MS), morto dia 06/10/2021;
- Ary Brum, 84 anos, natural de Campo Grande (MS), morto dia 07/10/2021;
- Daniel Pereira Silveira, 54 anos, natural de Rondonópolis (MT), morto dia 09/10/2021;
- Airton da Silva Ferreira, 24 anos, natural de Caracol (MS), morto dia 10/10/2021;
- Carlos Ovidio Freitas, 53 anos, natural de Guarapuava (PR), morto dia 13/10/2021.
