Grupo que invadiu área comparece à Emha, mas recusa cadastramento habitacional
Em nota, a Agência Municipal de Habitação reiterou que não será permitida a ocupação de áreas públicas

A Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) informou, nesta segunda-feira (23), que representantes do grupo que ocupa uma área pública, na Rua Bororós, no Jardim Tijuca, em Campo Grande, compareceram à sede da autarquia, mas optaram por não dar continuidade ao atendimento social oferecido. A recusa impede a inclusão das famílias na fila oficial de espera por moradia.
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Famílias que ocupavam área pública na Rua Bororós, no Jardim Tijuca, em Campo Grande, recusaram atendimento social oferecido pela Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) nesta segunda-feira. A decisão impede a inclusão do grupo na fila oficial de espera por moradia. O caso ganhou destaque após uma tentativa de ocupação no último sábado, que resultou em intervenção das forças de segurança. Um acordo provisório permitiu a permanência temporária das famílias no local até segunda-feira, com a condição de desmontarem os barracos. A Emha reafirma que não permite ocupações irregulares em áreas públicas.
Segundo a Emha, os ocupantes foram atendidos pelo setor social, que disponibilizou a atualização ou realização do cadastro habitacional. No entanto, o grupo decidiu não prosseguir com o processo. A Agência reforçou que mantém uma fila pública, transparente e baseada em critérios legais e sociais, conforme previsto por normativas federais e municipais.
Em nota, o órgão reiterou que não será permitida a ocupação irregular de áreas públicas. “Trabalhamos continuamente para ampliar o acesso à moradia digna, respeitando os critérios estabelecidos e garantindo justiça social”, informou.
O caso ganhou atenção após nova tentativa de ocupação no Jardim Tijuca, ocorrida no último sábado (21). Após intervenção da GCM (Guarda Civil Metropolitana), Polícia Militar e Romu (Ronda Ostensiva Municipal) com bomba de efeito moral e spray de pimenta, um acordo provisório foi firmado entre representantes da Prefeitura e os moradores. Ficou definido que as famílias poderiam permanecer temporariamente no local até esta segunda-feira, com a condição de que os barracos fossem desmontados.
O líder do grupo se comprometeu, na ocasião, a entregar à Emha uma lista com os nomes e contatos dos ocupantes, para buscar uma posição oficial da administração municipal sobre a situação.
No entanto, segundo a Agência, embora tenham comparecido à sede, as famílias não avançaram com o atendimento. A Emha afirma seguir à disposição para esclarecimentos e reforça o compromisso com a legalidade, a ordem no sistema habitacional e o respeito ao direito à moradia.

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