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Capital

Filas extensas e movimento intenso marcam fim da greve dos bancários

Luciana Brazil | 14/10/2013 13:29
Na Caixa Econômica Federal a fila dobrava a esquina.
Na Caixa Econômica Federal a fila dobrava a esquina.
Sem saída, clientes esperam na fila no Banco do Brasil da Avenida Afonso Pena. (Foto: Marcos Ermínio)
Sem saída, clientes esperam na fila no Banco do Brasil da Avenida Afonso Pena. (Foto: Marcos Ermínio)

Como já era esperado, o movimento é intenso nas agências bancárias de Campo Grande nesta segunda-feira (14), após paralisação da categoria que durou 23 dias. Na CEF (Caixa Econômica Federal), a quantidade de clientes ao meio dia era tão grande que a fila dava a volta no edifício da agência, chegando a Rua Marechal Cândido Mariano Rondon.

No banco Santander, na Rua Barão do Rio Branco, a situação não era diferente, mas a fila se espremia dentro da agência. Muita gente se amontoava em um espaço em obras, o que complicou ainda mais o atendimento.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários, Iaci Azamor, a unidade precisou solicitar reforço de funcionários para os dois atendimentos, para o eletrônico e para o caixa interno.

No Banco do Brasil, no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 13 de Maio, a fila para os caixas eletrônicos era grande. O movimento chegava a ser maior que no atendimento interno.

Conforme Iaci, os próprios bancos estão orientando os clientes a realizar as operações nos caixas eletrônicos, o que deve agilizar as filas internas. “Além disso, esse movimento nos caixas eletrônicos é grande porque muita gente não sabe mexer nos caixas ou tem dúvidas, e acabou deixando para fazer tudo agora, com o fim da greve”, explicou Iaci.

Eliane, de Sidrolândia, enfrentou fila para corrigir cadastro.
Eliane, de Sidrolândia, enfrentou fila para corrigir cadastro.
Iaci explica que muita gente não usava os caixas  durante a greve, já que não sabia utilizá-los.
Iaci explica que muita gente não usava os caixas durante a greve, já que não sabia utilizá-los.

“Tem gente que só faz as operações com a ajuda do funcionário que fica no atendimento externo. Mas está certo, melhor do que receber ajuda de estranhos”.

Alívio: Desde FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) até abertura de conta, as operações procuradas hoje nas agências eram diversas. Enfrentando a fila da Caixa Econômica, o jornalista Fabio Pace, 38 anos, precisava receber o dinheiro do penhor. “Paguei uma conta e preciso pegar o dinheiro”, disse aliviado com o fim da greve.

Pela terceira vez, a trabalhadora rural Eliane Gonçalves, 35 anos, veio de Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande, para corrigir dados do Cartão do Cidadão. “Vim várias vezes para ver se a greve ia acabar. Estou sem receber meu benefício porque a data de nascimento do meu cartão está errada”, contou.

O pintor Leandro Rafael, 24, foi retirar o PIS (Programa de Integração Social) na manhã de hoje. “Já perdi a manhã inteira de trabalho para vir aqui”, disse na fila da Caixa Econômica da 13 de Maio. “Não sei que horas vou sair daqui”, pontuou.

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