Filho nega alta velocidade e diz que pai morto em acidente retornava de férias

Vindo de Rio Verde de Mato Grosso para o velório do pai, que morreu em acidente de trânsito na tarde de ontem (11), o corretor de vendas de veículos Davi Morais, 28 anos, disse que a família está em choque e nega que a vítima estivesse correndo, conforme foi informado por testemunhas no local.

Pai de 5 filhos, três deles menores de idade, Carlos Silva Santos, 52 anos, tinha acabado de retornar de férias do frigorífico JBS, onde trabalhava havia 20 anos. Ele voltava do serviço e seguia para a casa, na Aldeia Água Bonita, na região do Bairro Vida Nova, em Campo Grande, quando aconteceu a tragédia.

A esposa dele achou estranho que ele estava demorando, quando foi por volta das 18h30, ela recebeu a notícia da morte. "Foi um desespero. Ela já desmaiou várias vezes depois disso. A família inteira está muito abalada. Meus avós de 72 e 82 anos também estão sofrendo muito. Eles eram muito apegados e bem próximos do meu pai”, disse o filho por telefone.

Davi contou que o pai só usava a motocicleta para ir ao trabalho, não era de correr muito e nunca havia se envolvido em acidente. Ao falar com a reportagem por telefone, o filho fez questão de encaminhar vídeo do pai cortando o cabelo do avó de 82 anos. "Eles eram muito apegados".

Acidente - Carlos seguia numa motocicleta Kasinski na Avenida Dom Antônio Barbosa, prolongamento da Euler de Azevedo, quando no cruzamento com a Rua Imbirussu, na entrada do Bairro Manoel Taveira, acabou se envolvendo em acidente com caminhão, que fazia uma conversão para entrar à direita.

Com o impacto, o corpo foi lançado na calçada, a cerca de 15 metros do ponto de impacto.