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Capital

Focos da dengue ainda não preocupam, mas casos da doença podem aumentar

Aliny Mary Dias | 30/09/2014 10:41
Larvas do mosquito levam de 8 a 10 dias para se tornarem insetos adultos (Foto: Marcos Ermínio)
Larvas do mosquito levam de 8 a 10 dias para se tornarem insetos adultos (Foto: Marcos Ermínio)

O cenário da dengue em Campo Grande é considerado tranquilo pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), mas as fortes chuvas que atingiram a Capital na semana passada podem refletir em mais casos registrados nos próximos dias.

De acordo com o chefe do Serviço de Controle de Vetores da Sesau, Alcides Ferreira, as notificações têm sido esporádicas e espalhadas pela cidade. “A maioria são suspeitas, os focos também continuam controlados, a infestação está baixa, não há nenhum bairro ou região com muitos focos”, garante Ferreira.

Um dos motivos do baixo número de focos, além do trabalho dos agentes e dos mutirões, é o tempo mais seco esse ano se comparado com o ano passado. As chuvas não vieram com a mesma intensidade, a exceção foi a última semana que registrou pancadas fortes na Capital.

“Nós imaginamos que nos próximos dias os casos aumentam por causa da chuva forte da semana passada. As larvas levam de 8 a 10 dias para se transformar em mosquito adulto então esperamos esse aumento”, completa.

As equipes da Sesau devem finalizar essa semana os trabalhos de monitoramento e combate aos focos no Jardim Veraneio e o próximo da lista é o Aero Rancho. “O morador precisa dar continuidade ao trabalho do agente e verificar o quintal toda a semana”, diz o chefe do serviço.

Conforme o médico infectologista Rivaldo Venâncio, os baixos índices de chuva refletem no número de casos considerado “tranquilo” para a Sesau.

Dados – Conforme o boletim epidemiológico divulgado na semana passada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), desde o início do ano Campo Grande registrou 3.413 mil notificações da doença. A inciêndia na Capital é de 410,0, o que coloca a cidade em 14º lugar no ranking estadual de casos.

As mortes pela doença em Mato Grosso do Sul já somam quatro, mas não houve registro de óbitos em Campo Grande.

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