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Capital

Funileiro acusado de estuprar enteadas é preso trabalhando

Rafael Ribeiro | 10/05/2017 12:33

Policiais civis da DPCA (Delegacia Especial de Proteção à Criança e Adolescente) prenderam nesta quarta-feira (10) um funileiro, de 36 anos, acusado de abusar sexualmente das duas enteadas, de 19 e 12 anos, no Jardim Centro-Oeste, região sul de Campo Grande.

Os crimes foram descobertos no fim do ano passado e denunciados pela vítima mais velha. Ela estranhou o comportamento da irmã, que lhe confidenciou abusos sofridos e resolveu procurar a polícia por também já ter sido molestada pelo acusado, nos anos de 2007 e 2008.

Na ocasião, o acusado chegou a ser preso por estupro de vulnerável pelos investigadores em 29 de dezembro e cumpriu pena no Instituto Penal de Campo Grande. Mas estava na rua desde 12 de janeiro deste ano após ser beneficiado com o direito de aguardar o processo em liberdade.


O funileiro, no entanto, era considerado foragido desde 23 de fevereiro, quando a Justiça caçou o direito e determinou sua prisão em imediato.


O trabalho de investigação da equipe liderada pelo delegado Paulo Sérgio Lauretto, titular da DPC A, localizou o acusado trabalhando em uma funilaria no bairro Amambaí, região central da Capital. “O trabalho de investigação mostrou que os crimes tinham a mesma característica”, disse Lauretto.

Na ocasião, a vítima mais velha relatou aos policiais que os abusos só pararam porque ela tomou medidas para se precaver, como trancar a porta do seu quarto e não ficar sozinha em casa com o acusado. Como era ameaçada e tinha medo, decidiu na ocasião não denunciar os crimes.

Durante as investigações para conclusão do inquérito a mãe das meninas foi ouvida, alegou que não sabia dos abusos, mas que uma única vez, há cinco anos, notou uma situação “estranha” entre o companheiro e a filha mais velha.


A mulher viu o esposo saindo do quarto da garota e ao entrar, encontrou a filha dormindo com as roupas desalinhadas e os seios de fora. Na ocasião ela apenas pediu para que a menina sempre mantivesse a porta trancada.


“Ela se omitiu e permitiu que a própria filha mais nova também fosse abusada. Se quando ela percebeu algo estranho ela tivesse tomado alguma providencia, esse cidadão já estaria pagando pelo que ele fez e a outra filha não teria sido estuprada também. Sobre qualquer suspeita desse tipo de crime a família deve procurar imediatamente a polícia”, alertou Lauretto na época.

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