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Capital

Funtrab diz que prédio usado por Central de Economia Solidária é de outro órgão

Espaço reúne produtos e serviços oferecidos por população de baixa renda e precisa ser desocupado

Ana Oshiro | 04/11/2021 11:00
Funtrab diz que prédio usado por Central de Economia Solidária é de outro órgão
Espaço da Central de Economia Solidária fica na Rua Marechal Rondon, no Centro. (Foto: Divulgação)

Marcos Derzi, diretor-presidente da Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul), emitiu uma nota de esclarecimento nesta quarta-feira (3), sobre o prédio localizado na Rua Marechal Rondon, que atualmente é ocupado pela CCES/MS (Central de Comercialização de Economia Solidária de Mato Grosso do Sul), explicando a polêmica sobre a desocupação do local.

Na última semana, comerciantes que utilizam o espaço se revoltaram e emitiram uma nota de repúdio à Funtrab, depois de serem comunicados da determinação de desocuparem as salas do prédio. O local abriga produtos e serviços de população de baixa renda.

De acordo com a nota de esclarecimento da Funtrab, o prédio não faz parte do patrimônio da fundação e pertence a outro órgão do governo. Segundo Marcos, o edifício havia sido cedido para a Funtrab e, por isso, era usado pelas organizações da Economia Solidária. O local precisa ser desocupado para que o órgão responsável pelo prédio, a Ageprev (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul), possa utilizar o espaço.

Funtrab diz que prédio usado por Central de Economia Solidária é de outro órgão
Fachada da Central de Comercialização de Economia Solidária. (Foto: Dviulgação)

Ainda segundo a nota da Funtrab, para que os comerciantes não fiquem sem um local de trabalho, está sendo organizado um novo espaço dentro do prédio da fundação, para que os serviços e produtos continuem sendo ofertados. Segundo Marcos, a Funtrab está em diálogo com a CCES/MS desde o dia 26 de outubro de 2020.

"Temos nossos limites, jurídicos e administrativos, e nas nossas conversações com a CCES/MS temos exposto com clareza essas limitações, porém, dentro da visão de que “dialogar”, para alguns grupos, significa “atenda-se a todos os nossos interesses”, não temos tido sucesso", diz a nota de esclarecimento.

O texto é finalizado com o diretor-presidente da Funtrab esclarecendo que vai continuar aberto ao diálogo. "Com certeza encontraremos uma solução equilibrada, que concilie os diversos interesses envolvidos, sempre tendo como norte a preservação e o melhor atendimento ao interesse público", termina a nota.

Para ler o texto completo, clique aqui.