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Capital

Garoto de 11 anos foge de casa após levar bronca por notas baixas

Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro da criança pode ligar no telefone (67) 9 8405-0948

Luana Rodrigues | 29/11/2016 15:13
Garoto está desaparecido desde às 8h30 desta terça-feira (29). (Foto: Divulgação/ Facebook)
Garoto está desaparecido desde às 8h30 desta terça-feira (29). (Foto: Divulgação/ Facebook)

O estudante Jóshua Dutra Brito, 11 anos, está desaparecido desde a manhã desta terça-feira (29), quando fugiu da casa em que mora com os pais, no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. O motivo da fuga do menino, segundo a família, é uma bronca que o pai teria lhe dado, devido a notas baixas e mal comportamento na escola.

Conforme Marck Freitas Dutra, 33 anos, tio do garoto, os pais teriam conversado com a criança ontem à noite, pra que ele melhorasse o comportamento na escola. Revoltado, o menino teria dito ao irmão mais novo, de seis anos, que iria fugir de casa.

Sem entender o que estava acontecendo, o caçula não contou aos pais sobre o que o mais velho havia comentado. Na manhã de hoje, o pai saiu para o trabalho e, por volta das 8h30, quando a mãe das crianças acordou, já não encontrou mais o garoto.

Segundo o tio, o menino saiu de casa em uma bicicleta preta e branca, com detalhe vermelho e o número seis escrito no quadro. A família não sabe exatamente as características da roupa que ele estava, já que o menino saiu sem que ninguém percebesse, mas acredita que a criança vestia bermuda e camiseta, além de um tênis cinza.

A família autorizou a divulgação da foto do menino e está neste momento registrando boletim de ocorrência, para que a polícia investigue o desaparecimento dele. A família está desesperada.

Causa comum - Atualmente a Polícia Civil investiga 10 desaparecimentos na Capital. Segundo a investigadora especialista em desaparecimentos, Maria Campos, da 5ª DP (Delegacia de Polícia), na maior parte dos casos, as vítimas são crianças ou adolescentes em conflito com familiares.

“São casos em que os pais não estavam muito presentes e por revolta os adolescentes acabaram fugindo. O que preocupa é que como não a presença da figura paterna ou materna a criança ou adolescente também fica exposta a situação do sequestro, que não é comum, mas se trata de um risco”, explica.

A investigadora detalha que a partir do momento em que uma ocorrência de desaparecimento é registrada, a polícia tenta traçar um perfil da vítima para então tentar encontrá-la. “Não existe uma delegacia especializada então as ocorrências são distribuídas conforme a área em que aconteceu. Muitas pessoas acabam me procurando devido a minha experiência no assunto, mas atualmente acabo auxiliando mais na distribuição dessas ocorrências”, revela.

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