ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 21º

Capital

Garoto de 14 anos é lançado de carro durante capotagem e morre

Familiares reclamam ainda que perícia demorou mais de três horas para chegar, enquanto corpo ficou na lama

Nyelder Rodrigues | 26/02/2021 19:23
Trecho da rodovia onde ocorreu o acidente. (Foto: Reprodução/Google Maps)
Trecho da rodovia onde ocorreu o acidente. (Foto: Reprodução/Google Maps)

Um menino de 14 anos morreu ao ser lançado para fora do veículo durante capotagem, na rodovia BR-163, no trecho entre Campo Grande e o município de Jaraguari, a 44 km da Capital.

O acidente aconteceu nessa tarde de sexta-feira (26) e o caso foi atendido por equipes da CCR MSVia, concessionária responsável pela rodovia. O garoto foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

De acordo com familiares, o jovem ajudava o pai no trabalho, no ramo alimentício. As primeiras informações eram de ele próprio conduzia o veículo, depois corrigidas. O garoto seria passageiro.

Apesar do gravidade do caso, houve demora da chegada da perícia até o local, segundo reclamação das parentes da vítima. A capotagem aconteceu às 15h, horário confirmado pela CCR MSVia, mas a perícia teria chego apenas três horas e meia depois.

Enquanto aguardava a chegada dos profissionais, o corpo do menino permaneceu em meio a lama, já que na região em que ocorreu o acidente choveu no fim da tarde e começo dessa noite. O acidente será registrado pela Polícia Civil, que vai apurar os detalhes.

Recorrente - Essa não é a primeira vez que a demora da perícia em acidentes que resultam em morte causa reclamação. No dia 4 de fevereiro, a demora de três horas para chegar em acidente com dois óbitos na avenida Guaicurus.

A justificativa para a demora é que há apenas uma equipe de perícia atuando em toda Campo Grande, onde já há quase um milhão de habitantes e o número de acidentes com morte ou homicídios acompanha tal crescimento - e nesses casos a presença de peritos e delegados é obrigatória para que haja o registro do caso.

Segundo informou no começo do mês o presidente do Sinpof/MS (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul), Sebastião Renato da Costa Oliveira, ess única equipe é também atende Terenos e Sidrolândia, prejudica muito o serviço.

(Matéria editada às 9h00 do dia 27/02 para correção de informação)

Nos siga no Google Notícias