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Capital

Gatos que "moram" em presídios da Capital passam por controle populacional

Nyelder Rodrigues | 15/08/2016 18:53

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) realizam em parceria ação para controlar o número de gatos que vivem nas redondezas do Complexo Penitenciário de Campo Grande.

Os animais entram no local - que abriga a Máxima, Instituto Penal, Centro de Triagem e Presídio de Trânsito - pelas frestas dos portões ou durante a entrada e saída de veículos, atraídos por comida. No projeto, eles são castrados e recebem outros cuidados para evitar um proliferação da espécie.

Estudo revelou que cerca de 150 felinos habitam a região e entram no complexo, que abriga quatro presídios - Máxima, Instituto Penal, Centro de Triagem e Presídio de Trânsito -, pelas frestas de portões ou durante a passagem de veículos.

Uma fêmea ao longo da vida pode ter até 200 filhotes, o que em longo prazo poderá gerar um grande problema ao sistema prisional, já que nos presídios e aos arredores eles acabam se reproduzindo. Isso ocorrendo, de forma indiscriminada, aumenta o risco de transmissões de doenças para os detentos, servidores e visitantes que ali passam.

A ideia de fazer o controle veio das agentes Carla Gameiro Alves e Edilena da Rocha. Como a retirada dos animais dali não solucionaria o problema, apenas transferindo-o para outro local. Então, a permanência dos animais no local, mas controlada, passou a ser a solução.

"Os gatos que ali se mantém, por serem os felinos de natureza territorial, impedem que outros se aproximem do local, assim, se castrados, esta população estará controlada por muitos anos", explica a agente Carla, que é formada em Zootecnia. Ela também defende que, com o devido cuidado, os gatos também auxiliam no controle a ratos e outras pragas.

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