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Capital

Golpista fingia ser militar e cobrava até R$ 30 mil por ajuda em concurso

Suspeita dizia que era sargento e afirmava que conseguiria facilitar entrada das vítimas nas Forças Armadas

Clayton Neves | 26/06/2019 23:44
Alzira de Jesus Araújo, de 40 anos, se passava por sargento do Exército e posava com farda nas redes sociais. (Foto: Polícia Civil)
Alzira de Jesus Araújo, de 40 anos, se passava por sargento do Exército e posava com farda nas redes sociais. (Foto: Polícia Civil)

Presa em Campo Grande no final da tarde desta terça-feira (27), Alzira de Jesus Araújo, de 40 anos, se passava por sargento e cobrava até R$ 30 mil por falsa ajuda em concurso para oficiais temporários e sargento do Exército. A prisão aconteceu após três meses de investigações do GOI (Grupo de Operações e Investigações da Polícia Civil) e da polícia Civil.

Para passar credibilidade, Alzira andava fardada e exibia fotos vestida como militar nas redes sociais. Ao abordar as vítimas ela usava o nome de suposto tenente do Exército, que na realidade não existe, e dizia sobre três vagas abertas. Ela convencia que poderia ajudar interessados a conseguir o posto, mas para isso, exigia valores que segundo ela, seriam destinados ao pagamento de GRU (Guias de Recolhimento da União), que também eram falsas.

Desconfiadas, algumas pessoas procuraram a polícia que passou a investigar o caso. Não foram divulgados valores que Alzira teria conseguido com o golpe, no entanto, sabe-se que a suspeita cobrava entre R$ 15 e R$ 30 mil de cada pessoa. Até agora cinco delas foram identificadas e prestaram depoimento na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitária) da Piratininga, responsável pelo caso.

Parte do material apreendido com a acusada. (Foto:Polícia Civil)
Parte do material apreendido com a acusada. (Foto:Polícia Civil)

Investigação apontou que nem mesmo a filha da autora escapou do golpe. A jovem, de 22 anos, teria pagado R$ 3 mil à mãe com a promessa de que iria ser sargento do Exército. A jovem chegou a ser levada por ela em uma loja de artigos militares para escolher a farda que usaria quando tomasse posse. O mesmo foi feito com algumas das vítimas, quando era pressionada a agilizar a chamada, ou quando mais dinheiro era pedido.

Na casa de Alzira a polícia apreendeu botons, coturnos e diversas fardas do Exército.
com a promessa de facilidade no ingresso nas forças armadas, que procure a Depac Piratininga para registrar o fato.

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