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Capital

Há 10 anos, Incra descartou desapropriação de área ocupada

Pelo menos 27 famílias vivem há anos no local questionado na Justiça

Mayara Bueno | 14/01/2019 10:03
Entrada da chácara "construída" pelas famílias que ocuparam o local. (Foto: Arquivo pessoal).
Entrada da chácara "construída" pelas famílias que ocuparam o local. (Foto: Arquivo pessoal).

Segundo o Incra (Instituto Nacional de Reforma Agrária), a área ocupada por pelo menos 27 famílias na saída para Rochedinho, em Campo Grande, foi alvo de vistoria há 10 anos. Contudo, já na ocasião, o Instituto descartou desapropriar a propriedade rural em virtude da qualidade do solo.

A terra não seria própria para agricultura, de acordo com a assessoria da instituição. Reportagem do Campo Grande News [confira no quadro "veja também", abaixo], publicada no domingo (dia 13), relata a situação das famílias que estão sob ordem de despejo, a ser cumprida entre segunda-feira (dia 14) e terça-feira (dia 15). Uma das famílias alega que teria uma espécie de autorização do Incra.

Contudo, a instituição afirma que, há 10 anos, quando a área foi vistoriada, já havia pessoas vivendo na região e a conclusão foi de que o local seria impróprio para produção. Portanto, não era de interesse do Incra a desapropriação.

O lote tem 400 hectares e é alvo de disputa judicial. Os donos alegam, nos autos, que a manifestação do Incra sobre a desapropriação é “equivocada”. Afirma, ainda, que “a sucessão e o domínio e a posse da herança foram transferidos aos herdeiros legítimos”. Decisão mais recente autoriza a reintegração de posse.

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