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Capital

Homem atacado por cão pit pull passou por 4 cirurgias na Santa Casa

Guilherme Henri | 12/07/2017 11:00
Manchas de sangue no local em que o pit bull atacou Antônio Noel (Foto: André Bittar)
Manchas de sangue no local em que o pit bull atacou Antônio Noel (Foto: André Bittar)

Antônio Noel Pereira Filho, 49 anos precisou passar por quatro procedimentos cirúrgicos na Santa Casa de Campo Grande. Ele ficou com uma das coxas dilacerada após ser atacado por um pit bull, na tarde de ontem (11), no bairro Zé Pereira.

As informações são da assessoria de comunicação da unidade de saúde, que explicou que Antônio passou por uma reconstrução muscular, raspagem de tecido e duas suturas sendo uma na coxa e outra na mão esquerda.

A vítima está no centro cirúrgico aguardando vaga para a enfermaria do setor de ortopedia. Ele está consciente, orientado e passa bem.

Ataque - Os dois pit bulls escaparam da residência onde são criados pela Rua José Garcia Veloso, aterrorizando a vizinhança. Além de atacar a vítima eles mataram um cãozinho da raça poodle. Conforme relatos do dono do poodle, um pit bull branco mordeu o poodle pelo pescoço e o outro na barriga.

Os dois pit bulls foram recolhidos pela Polícia Militar e levados ao Centro de Zoonoses (Foto: André Bittar)
Os dois pit bulls foram recolhidos pela Polícia Militar e levados ao Centro de Zoonoses (Foto: André Bittar)

Em seguida os cães foram capturados e levados para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). O dono dos animais, de 22 anos, também foi ouvido na delegacia e o caso, sendo investigado como omissão de cautela na guarda ou condução de animais.

Família – A irmã da vítima, Joana Darc Pereira, 47 anos lamentou o episódio e disse que o incidente poderia ser muito pior. “Por sorte houve o ataque no momento em que tinham muitas pessoas pela rua porque se ele estivesse sozinho poderia ter morrido”, comentou a dona de casa sobre o estado do irmão que tem deficiências por conta de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e hipertensão.

Para ela o melhor é os cães não voltem a ser criados pela vizinhança, no bairro. “Acho que se o CCZ devolver para o dono os vizinhos não vão aceitar e podem até tentar envenenar eles”, conclui.

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