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Capital

Homem que matou namorado da ex atropelado vai a júri nesta quarta-feira

Nyelder Rodrigues | 20/06/2017 22:47
Carro utilizado para matar Rafael e ferir Pâmela (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Carro utilizado para matar Rafael e ferir Pâmela (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Acontece na manhã desta quarta-feira (21) o julgamento de Max Willian Romana dos Santos, de 24 anos, acusado de matar atropelado em 31 de julho do ano passado, Rafael Souza Carmo, na época com 25 anos, e ferir Pâmela Kethelyn Conceição Valejo, de 24 anos. A jovem é ex-namorada de Max.

Max foi denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima, e tentativa de homicídio. O crime acontece em um início de noite no bairro Mata do Jacinto - localizado na região norte de Campo Grande.

No relatório da promotoria, o réu é acusado de surpreender as vítimas, posicionando repentinamente o carro dele atrás da moto onde estava o casal, atropelando-os posteriormente. A prisão de Max aconteceu poucos dias após o crime, em 4 de agosto.

O atropelamento foi motivado por vingança, já que Pâmela era sua ex-namorada. Max trabalhava como mecânico e pegou um carro que pertence ao Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) e que estava na oficina onde trabalha.

Pâmela foi casada há seis anos com Max e teve um filho com ele. O relacionamento foi marcado por agressões, com registro de violência doméstica três vezes e, inclusive uma vez em que a mulher chegou a desmaiar. Ela chegou a manter medida protetiva contra ele.

Já Rafael tinha sido condenado a prisão em regime semiaberto por seis anos e meio ao tentar matar um homem a tiros em frente a uma conveniência, no bairro Mato do Jacinto, na Capital. O crime ocorreu em 12 de abril de 2013.

Ele recorreu da sentença, que foi mantida pelo TJ em julgamento realizado janeiro do ano passado pelos desembargadores da 1ª Câmara Criminal. Em outubro, foi declarada a extinta a punibilidade de Rafael, devivo a sua morte. Em 2010, Rafael também foi alvo de um sequestro, tendo seu carro queimado.

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