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Capital

Homem que matou irmão de assaltante por vingança alega legítima defesa

Réu não apareceu no julgamento, no interrogatório e não foi encontrado para ser intimado; Promotor vai pedir prisão preventiva.

Mirian Machado | 20/03/2019 10:21
Réu não compareceu a julgamento na manhã desta quarta-feira. (Foto: Henrique Kawaminami)
Réu não compareceu a julgamento na manhã desta quarta-feira. (Foto: Henrique Kawaminami)

A defesa de Geraldo da Silva, que matou Vanderlei Gonçalves da Silva em fevereiro de 2015, alega que o réu agiu em legítima defesa. Acusado de homicídio qualificado por motivo torpe, que dificultou a defesa da vítima, Geraldo não compareceu ao julgamento nesta quarta-feira (20) e também não foi encontrado para ser intimado. A acusação alega que ele cometeu o crime para se vingar do irmão de Vanderlei.

Segundo a defesa, na única conversa com o advogado Edgar de Souza Gomes, o réu afirmou que depois de ter o carro roubado foi tirar satisfação com o Vanderlei e questionou sobre o paradeiro de seu irmão, Rubens Gonçalves dos Santos, autor do roubo. "Ele não foi bem recebido e agiu em legítima defesa", explica o advogado. O réu ainda afirma que Vanderlei também estava envolvido no roubo de seu carro.

Na acusação, o promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos afirma que o envolvimento de Vanderlei no assalto não passa de um boato. "Não há provas no processo que apontem seu envolvimento", argumenta.

Além de não comparecer ao julgamento, o réu não foi encontrado para ser intimado e não compareceu ao interrogatório. O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, explica que este é um direito do réu e que ele ainda não é considerado foragido. Por isso, a acusação pedirá a prisão preventiva de Geraldo.

O caso - Segundo apontou o inquérito, Vanderlei Gonçalves da Silva, 41 anos, foi morto por vingança no lugar do irmão, Rubens Gonçalves dos Santos, no dia 5 de fevereiro de 2015, no Jardim Los Angeles. Geraldo disparou cerca de seis tiros contra a vítima.

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