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Capital

Idoso vai a júri popular acusado de matar adolescente por dívida de R$ 0,15

Nadyenka Castro | 02/04/2013 12:49
Conveniência onde a confusão e o tiroteio aconteceram. (Foto: Pedro Peralta)
Conveniência onde a confusão e o tiroteio aconteceram. (Foto: Pedro Peralta)

A Justiça mandou a júri popular Natividade Ojeda, 61 anos, acusado de matar o adolescente Ketson Diego da Silva Ronchi, de 17 anos, por dívida de R$ 0,15. O crime aconteceu na conveniência LV, no bairro Caiobá, em Campo Grande, na madrugada do dia 3 de outubro de 2011.

Conforme sentença de pronúncia do juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Natividade Ojeda vai a júri por homicídio qualificado pelo motivo fútil e pela emboscada.

Ele e o filho, Paulo da Silva Ojeda, também eram acusados de tentativa de homicídio contra Jefferson de Lima e Johnes Ramos de Oliveira. Eles alegaram legítima defesa. A tese foi reconhecida e ambos foram absolvidos.

Pai e filho foram presos em flagrante, mas, soltos por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul dois meses depois.

Na madrugada de 3 de outubro, Ketson comprou cervejas na conveniência e, ao sair, questionou, em tom intimidador, o proprietário Luiz Silva Ojeda- filho e irmão dos presos - por ter cobrado R$ 0,15 de seu amigo, que fizera uma compra no dia anterior.

O comerciante negou ter cobrado o valor que ficou faltando para pagamento do total exato da conta. Uma hora depois da ameaça, Ketson voltou ao local em companhia de Jefferson e Johnes.

O adolescente teria ameaçado o responsável pela conveniência, que o agrediu. A agressão deu início a uma confusão.

Os amigos saíram do local, mas prometeram voltar para tirar satisfação. Diante da ameaças, Natividade buscou um revólver calibre 32; enquanto Paulo pegou um revólver calibre 22.

A família montou guarda em frente à conveniência. Os amigos retornaram ao local e houve troca de tiros. À polícia, Natividade e Paulo confirmaram ter revidado dando tiros em direção ao trio.

Ferido na perna, virilha e testa, Jefferson foi levado de moto por Ketson até ao posto de saúde do bairro Coophavila. Ele retornou para buscar Johnes, baleado no queixo, e acabou morto.

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