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Capital

Igreja é notificada por lotação perigosa, o 2º caso em 4 dias

Para reforçar o cumprimento das normas sanitárias, equipes vistoriaram 160 estabelecimentos abertos durante toque de recolher

Guilherme Correia | 03/08/2020 09:40
Fieis durante culto em igreja que foi notificada por lotação (Foto: Divulgação)
Fieis durante culto em igreja que foi notificada por lotação (Foto: Divulgação)

Igreja no Bairro Aero Rancho foi vistoriada pela força-tarefa que fiscaliza o cumprimento do toque de recolher em Campo Grande, que constaram haver em 100 pessoas no local, e muitos sem máscara - item obrigatório por decreto em toda a cidade.

Foi o segundo caso em quatro dias. Na quinta-feira passada, templo no Jardim Centro-Oeste foi lacrado, depois de tumulto com o pastor responsável.

Ao Campo Grande News, o pastor da igreja do Aero Rancho afirma que “a fiscalização é importante”, e que a lotação no local aconteceu porque perderam o controle na entrada das pessoas.

Fiscalização da Semadur e Guarda em igreja no Jardim Centro-oeste, que estava fechada (Foto: Divulgação)
Fiscalização da Semadur e Guarda em igreja no Jardim Centro-oeste, que estava fechada (Foto: Divulgação)

A GCM (Guarda Civil Metropolitana) afirma que locais que foram notificados, caso sejam reincidentes, serão lacrados durante período indeterminado.

Depois de lacrada, igreja no Jardim Centro Oeste que causou polêmica nos últimos dias por estar aberta durante o toque de recolher, não abriu na noite de ontem.

Em denúncia anônima enviada por meio do canal Direto das Ruas, leitora reclama que pequenas igrejas estão sendo "perseguidas", enquanto as grande instituições continuam com aglomerações. Ela cita igreja na Avenida Bandeirantes que está, segundo ela, "tranquilamente na muvuca".


Operação conjunta - Para reforçar decretos municipais que objetivam "frear" a disseminação do novo coronavírus, a fiscalização é uma "operação conjunta" da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Guarda Civil Metropolitana, Ministério Público Estadual, Vigilância Sanitária, Semadur e Polícia Militar.

Ao todo, a Guarda orientou 160 estabelecimentos que estavam abertos durante o horário não permitido. 150 pessoas foram encontradas nas ruas - orientadas a ficar em casa - sendo que duas receberam “orientação em residência”.

Ao todo, a Semadur vistoriou 40 locais e notificou um estabelecimento por falta de alvará que permite funcionamento durante toque de recolher. Restaurantes que realizam entrega de delivery, por exemplo, estão autorizados a funcionar.

A Vigilância Sanitária passou por 102 locais, e teve de autuar cinco estabelecimentos que descumpriam normas, além de interditar três locais. Maior parte (270) das ligações no telefone 153, da Guarda, eram referente a denúncias da “quarentena”.

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