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Capital

Incêndio em fábrica de piscina entra para rol de grandes estragos

Aliny Mary Dias | 14/02/2014 17:11
Loja Paulistão, na Avenida Costa e Silva, foi destruída pelas chamas (Foto: Arquivo)
Loja Paulistão, na Avenida Costa e Silva, foi destruída pelas chamas (Foto: Arquivo)

Estrutura totalmente destruída, chamas sem controle, fumaça densa, funcionários, moradores e vizinhos desesperados. Esse cenário foi registrado no fim da manhã desta sexta-feira (14), no incêndio da fábrica de piscinas Aqua New, mas já ocorreu outras cinco vezes nos últimos quatro anos em Campo Grande.

O último grande incêndio, considerado pelo comando do Corpo de Bombeiros da Capital como o maior já registrado na cidade, ainda traz lembranças. A loja Planeta Real, localizada na Avenida Afonso Pena, foi atingida pelas chamas no dia 7 de maio do ano passado.

O incêndio só foi controlado duas horas depois e 80 militares trabalharam na tragédia. O rescaldo durou até o dia seguinte e não houve registro de feridos. No fim da tarde daquela terça-feira, o centro da cidade parou e um mega congestionamento tomou conta de várias regiões da cidade.

Um ponto que gerou críticas aos Bombeiros foi a demora par acionar a mangueira que levava a água até o topo da escada magirus. O equipamento falhou e a água só foi bombeada 1h20 depois do início das chamas. Depois de 4 meses da tragédia, uma nova loja foi inaugurada no lugar da antiga e o investimento foi de R$ 2 milhões.

Também no ramo das utilidades domésticas, uma rede de lojas que sofreu duas vezes com os incêndios foi o Paulistão. As duas unidades, uma na Avenida Costa e Silva e outra na Rua Rui Barbosa foram totalmente destruídas.

Incêndio na loja Planeta Real destruiu toda a estrutura (Foto: Arquivo)
Incêndio na loja Planeta Real destruiu toda a estrutura (Foto: Arquivo)

O maior dos incêndios da rede ocorreu no dia 6 de dezembro de 2012. Toda a estrutura da loja localizada na Avenida Costa e Silva foi destruída. Na época, o empresário Gilberto Lopes Cardoso, de 65 anos, lembrou da tragédia anterior. “Imaginei que um raio não cairia duas vezes no mesmo lugar”, disse.

Outro incêndio relacionado à piscinas, mas dessa vez as chamas atingiram a loja Acqua Azul, localizada na Avenida Mato Grosso, em janeiro de 2010. A suspeita dos bombeiros é que um curto-circuito tenha causado o incêndio que deixou três pessoas feridas, nenhuma em estado grave.

Pânico na 14 de Julho – No dia 4 de maio do ano passado, por volta das 20 horas, as chamas causaram pânico em quem passava ou trabalhava na Rua 14 de Julho. Um incêndio de grandes proporções destruiu a loja de cosméticos Perfil.

Foram 12 viaturas do Corpo de Bombeiros e mais de 40 homens. O combate ao fogo durou cerca de 30 a 40 minutos e destruiu 400 metros quadrados do estabelecimento. Alguns militares precisaram subir no telhado do Pátio Central Shopping para controlar as chamas. Mais uma vez, ninguém ficou ferido.

Tragédia com morte – Apesar de não ter sido considerado de grandes proporções, o incêndio registrado no dia 2 de outubro de 2011, no edifício Leonardo da Vinci, na Rua Amazonas, chocou os campo-grandenses em razão de duas mortes.

O publicitário Giovanni Sergio Dolabani, 24 anos e portador de necessidades especiais, morreu intoxicado. As chamas atingiram um apartamento do 9º andar por volta das 2h30 da madrugada.

O incêndio começou em um forno que estava ligado na cozinha do apartamento e mobilizou 12 viaturas. Dois dias após o incêndio, a defensora pública Kátia da Silva Soares Barroso, de 37 anos, e que ficou intoxicada, também morreu no hospital.

Fábrica de piscinas foi destruída na manhã de hoje (Foto: Cleber Gellio)
Fábrica de piscinas foi destruída na manhã de hoje (Foto: Cleber Gellio)
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