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Capital

Indignados, professores deixam Câmara e prometem o troco nas eleições

Flávia Lima e Juliana Brum | 13/08/2015 13:42
Professores foram à Câmara em busca de apoio. (Foto:Vanessa Tamires)
Professores foram à Câmara em busca de apoio. (Foto:Vanessa Tamires)

Revoltados com a recusa dos vereadores em incluir na Comissão Processante contra o prefeito Gilmar Olarte (PP), o descumprimento da lei municipal que prevê o pagamento do piso nacional para jornada de 20 horas, um grupo de pelo menos 80 professores deixou a sessão da Câmara dos Vereadores, entoando versos sobre as eleições municipais de 2016.

"Não tem nada, não, ano que vem tem eleição", gritavam em coro. Para a professora Roseli Rocha, 45, os 18 votos contra os 11 que pediam a abertura da Comissão referente a esse item representam uma derrota para a classe do Magistério. "Voltamos à estaca zero, mas não vamos parar e continuaremos lutando pelos nossos direitos", ressaltou.

A professora Antonia Julião, 40, também saiu frustrada da sessão, acusando vereadores e prefeito de terem arquitetado a votação, recusando investigar o não cumprimento da lei que diz respeito aos professores. "Foi tudo combinado, mas nossa greve continua", afirmou.

Os vereadores que votaram contrário ao item justificaram a atitude alegando que o prefeito buscou entendimento com a categoria, apesar da crise financeira. O vereador Mário Cesar, presidente da Casa, afirmou que em nenhum momento os vereadores fecharam as portas para os professores e que a CPI das Contas Públicas já está apurando a questão financeira da prefeitura. 

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