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Política

Vereadores dizem que investigação é chance de Olarte se defender

Alan Diógenes e Leonardo Rocha | 13/08/2015 12:33
Edil Albuquerque disse que agora prefeito terá que provar sua inocência. (Foto: Vanessa Tamires)
Edil Albuquerque disse que agora prefeito terá que provar sua inocência. (Foto: Vanessa Tamires)
Eduardo Romero falou que o judiciário provou ontem que não existe “blindagem” a favor do prefeito. (Foto: Fernando Antunes)
Eduardo Romero falou que o judiciário provou ontem que não existe “blindagem” a favor do prefeito. (Foto: Fernando Antunes)

Os vereadores votaram há pouco, um dos itens sobre a instalação da Comissão Processante. Ao todo, 29 parlamentares votaram a favor da investigação que dispõe sobre a falta de decoro do prefeito na denúncia de corrupção passiva e lavagem de dinheiro feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Para alguns deles, essa vai ser a forma do prefeito Gilmar Olarte mostrar sua defesa.

O vereador Paulo Pedra (PDT), por exemplo, ressaltou que essa denúncia foi recepcionada pelo Poder Judiciário ontem (13), e é uma oportunidade de Olarte ir à Câmara Municipal se defender.

Já o vereador Eduardo Romero (PT do B) disse que o judiciário provou ontem que não existe “blindagem” a favor do prefeito. Ele questiona os demais colegas parlamentares: “Será que vai existir nesta Casa de Leis”.

O parlamentar pediu para que não justificassem seu voto a favor da Comissão Processante, neste primeiro item, usando a CPI das Contas Públicas. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, explicou.

Edil Albuquerque (PMDB) também acredita que está é uma grande oportunidade de Olarte se defender desta acusação. “Ele vai ter que vir à Câmara provar sua inocência”, finalizou.

Agora os vereadores votam os outros cinco itens que devem ser investigados pela Comissão Processante.

São eles: o não cumprimento da lei municipal que prevê o pagamento do piso nacional para jornada de 20 horas aos professores; o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que prevê um percentual mínimo de gasto com pessoal; viagem feita pelo prefeito no jatinho do empresário João Amorim, dono da Proteco, para Brasília; o excesso de cargos comissionados criados na atual gestão e o o não cumprimento da Lei da Ficha Limpa na nomeação de comissionados.

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