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Capital

Internas do presídio feminino recebem atendimento do Hospital de Barretos

Nyelder Rodrigues | 26/06/2017 23:34

As internas do presídio feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, realizaram nesta segunda-feira (26) exames de prevenção ao câncer de colo de útero e de mama durante a visita da unidade móvel do Hospital do Câncer de Barretos.

Ao todo, foram realizados 184 procedimentos, sendo 54 mamografias e 130 preventivos. Os exames de colo do útero foram oferecidos a detentas entre 25 e 65 anos e os de mama para a faixa etária entre 40 a 69 anos.

"O tratamento é contínuo, não fica apenas nos exames iniciais. Os resultados serão entregues em 60 dias e, caso apresentar alguma alteração, as internas passarão por exames complementares e serão encaminhadas para as especialidades médicas necessárias", explica a enfermeira padrão e responsável pela unidade móvel, Magda Barbosa Neves.

O atendimento no presídio feminino de Campo Grande faz parte de uma parceria entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Hospital do Câncer de Barretos, Instituto de Prevenção Antônio Morais dos Santos, 50ª Promotoria de Justiça e Ministério Salva Vidas.

O trabalho de coleta do material para o exame preventivo é feito com equipamentos de última geração, com luz de LED, que detecta até o vírus HPV, que pode provocar o câncer no colo do útero.

Além disso, a carreta do Hospital do Câncer de Barretos possui o mamógrafo mais avançado de Mato Grosso do Sul, e os resultados são todos digitais. Participaram dos procedimentos quatro profissionais da saúde, sendo duas técnicas em radiologia, uma técnica de enfermagem e uma enfermeira-padrão.

"Toda parceria que nossa instituição realiza nos auxilia a proporcionar tratamento humanitário às pessoas privadas de liberdade, principalmente quando prioriza atendimento e assistência médica progressiva aos detentos", frisa o diretor presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves.

Os atendimentos foram realizados com seis internas por vez. Primeiramente são feitas as entrevistas individuais a respeito da saúde feminina de cada uma e, depois se inicia os procedimentos. A segurança e acompanhamento de toda a ação são realizados por agentes penitenciários da Agepen e por policiais militares.

A custodiada Ramona da Silva Reis, de 47 anos, foi a primeira a ser atendida nesta ação e afirmou que cuidar da saúde é muito importante. "Essa é uma boa oportunidade para fazer meus exames básicos, inclusive os meus últimos procedimentos foram feitos por esta unidade móvel também", declara a interna, que passou pelos dois tipos de exames.

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