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Capital

Invasores mantêm ocupação e esperam prefeitura para montar barracos

Juliana Brum | 19/10/2015 15:42
12 famílias continuam no local e garantem que vão subir as casas no local (Foto - Gerson Walber)
12 famílias continuam no local e garantem que vão subir as casas no local (Foto - Gerson Walber)

Invasores mantêm posse, mas ainda não montaram os barracos na área localizada no Bairro São Pedro, na saída para Sidrolândia. O imóvel foi invadido no sábado (17).

O grupo com 12 famílias espera que a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) reveja o caso e libere o local para que paguem uma taxa e possam lotear o terreno. A área pertence a Prefeitura de Campo Grande.

Segundo a dona de casa Elaine Souza, 40 anos, as famílias pagam aluguel e muitas estão prestes a serem despejadas por falta de pagamento. Elas viram no terreno que estava abandonado, repleto de mato e que serviria para que a construção das casas.

"Não queremos nada de graça. Queremos que a prefeitura libere para lotearmos este terreno como fez com outros daqui do bairro, mesmo que nos cobrem um valor justo estamos dispostos a pagar. Queremos a nossa casa própria legalizada," explicou Elaine.

O vendedor autônomo Marcos Antônio, 38 anos, disse que os invasores trabalham. "No nosso grupo, não há nenhum favelado aqui, existem alguns desempregados é verdade, mas na maioria todos trabalham como eu. Queremos o mais rápido possível subir nossas casas aqui nesta área" salientou o vendedor.

Eles disseram que representantes da Semadur estiveram no local e avisaram que se levantarem as casas, as mesmas serão destruídas por serem irregulares.

De sábado até o começo da tarde de hoje (19), as famílias carpiram o terreno e estão decidindo quando começaram a levantar as casas, porque eles alegam que não podem perder dinheiro, mas que arriscarão.

"Não temos interesse em subir por subir as casas, o nosso propósito é criar uma horta comunitária no local e que cada um de nós possa cuidar dela, assim tornando o local produtivo" disse Elaine, que mora de aluguel no bairro.

A chefe de divisão de áreas verdes e posturas ambientais da Semadur, Maria Luiza Rolim esteve no local no sábado. Ela explicou que acionou a Guarda Municipal e a Seinthra para que o local seja desocupado caso levantem qualquer tipo de construção.

"Fiz o papel da secretaria agora dependemos de outras secretarias, mas deixei bem claro que ali é uma área pública que não pode ser loteada," explicou Rolim.

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